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‘Cada dia uma agonia’, diz Lídice sobre possível aproximação de PSB-BA com governo

Por Rebeca Menezes

‘Cada dia uma agonia’, diz Lídice sobre possível aproximação de PSB-BA com governo
Foto: Bahia Notícias
A senadora Lídice da Mata (PSB) afirmou, nesta quinta-feira (30), que ainda não há um posicionamento oficial da seccional baiana do partido sobre uma possível aproximação com o governo de Rui Costa (PT), eleito no último dia 5. “Eu defendo que o partido se mantenha independente, mas o partido ainda vai debater essa questão. Cada dia uma agonia”, explicou ao Bahia Notícias. A presidente do PSB na Bahia disse que, não necessariamente, a relação local deverá ser a mesma definida pela Executiva nacional. “O partido nacionalmente é diferente, porque apoiou Aécio [Neves] no segundo turno. Na Bahia, nós apoiamos Dilma. Eu tenho uma posição pessoal, mas a gente ainda não debateu. Em breve tomaremos uma decisão”, avaliou. Lídice ainda falou sobre as diferenças entre a Proposta de Emenda Parlamentar (PEC) que apresentou nesta terça-feira (28), que determina o fim da reeleição para cargos do poder Executivo, e a enviada pelo senador Walter Pinheiro (PT), que trata sobre a reforma política de forma mais ampla. “Isso é muito comum no Senado. Diversos senadores apresentam sobre o mesmo tema. Mas Pinheiro fala de referendo. Eu não acho que necessariamente se precise de referendo para acabar com a reeleição”, comparou. A senadora disse que deve continuar, nas próximas semanas, a apresentar propostas de mudança do processo eleitoral que poderiam garantir “melhorias” na lei que rege o pleito. Entre as alterações, estariam a proibição de somatório de tempo em propagandas televisivas e a exigência de que funcionários públicos sejam desincompatibilizados seis meses antes de concorrer a qualquer cargo eletivo. “Não é possível permanecer sem a reforma. O processo democrático no Brasil está entrando em uma paralisia. A lei, hoje, ameaça a democracia, não apenas em relação ao voto mas também na garantia que uma representação possa ser exercida com o mínimo de condições de igualdade”, defendeu.