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Rui minimiza impacto dos royalties e diz que conversou com Dilma para solucionar previdência

Por Fernando Duarte / Luana Ribeiro

Rui minimiza impacto dos royalties e diz que conversou com Dilma para solucionar previdência
Foto: Mateus Pereira / Agecom
Herdeiro da antecipação dos royalties, o governador eleito Rui Costa (PT) minimizou o impacto do uso dos recursos para solucionar o déficit previdenciário do Estado.  “Eu nunca achei isso, isso é retórica de oposição, porque é um empréstimo. No governo passado não foi tomado empréstimo? Se você como pessoa física tomar um empréstimo hoje, o que você está fazendo com esse empréstimo? Você está comprometendo sua renda futura. Então não é só a antecipação dos royalties, qualquer empréstimo, é uma antecipação de renda futura”, argumentou ele, que citou a venda de parte da Embasa durante a gestão de Paulo Souto. “Quando aqui se vendeu a Embasa, a Embasa foi vendida, parte dela foi vendida, e o dinheiro foi encaixado no Estado e quem devolveu esse dinheiro foi o governador Jaques Wagner, mas ele entrou no caixa do governo passada. Então aí também foi uma antecipação de receita. E o governo Wagner teve que pagar uma receita que outros governadores fizeram, receberam o dinheiro, gastaram e não entregou a mercadoria, que era a Embasa”, disse. Ainda sobre a questão da Previdência, Rui afirmou que vai buscar “soluções permanentes” e que já conversou com a presidente Dilma Rousseff (PT) e com outros governadores para resolver o problema. “Todos os estados tem uma situação muito grave em relação à Previdência Social, porque no passado não se fez a poupança previdenciária. Hoje todos os aposentados do estado deveriam estar recebendo essa poupança, caso no passado – quando digo no passado, não é no governo Paulo Souto necessariamente, porque seriam décadas de depósito – e os aposentados hoje recebem da conta corrente, da receita do mês”, explicou. Segundo ele, se ocorresse um colapso e não houvesse arrecadação no mês, os aposentados não receberiam o salário. “Daqui da Bahia nós devemos tirar R$ 2,5 bilhões do orçamento do estado, da fonte 00, para pagar a previdência. Imagina se eu tivesse disponíveis R$ 2,5 bi para investimentos para saúde, educação, estradas, água, esgoto, seria uma maravilha”, afirmou.