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Otto critica ‘promiscuidade partidária’: ‘Foi um erro acabar com a cláusula de barreira’

Por Fernando Duarte / Rebeca Menezes

Otto critica ‘promiscuidade partidária’: ‘Foi um erro acabar com a cláusula de barreira’
Foto: Max Haack/Ag. Haack/Bahia Notícias
O senador eleito Otto Alencar (PSD) explicou, nesta quarta-feira (29), que para o financiamento público de campanha ser instituído, a matéria deveria ser aprovada pelo Congresso e depois levado a referendo, para que a população decida se dinheiro público será ou não destinado para partidos durante o período eleitoral. Mas, para que fosse viável, ele acredita que outras questões precisariam ser alteradas durante a reforma política. "No caso de financiamento público, tem que estabelecer o voto em lista e o voto distrital. Porque o erário não vai financiar a pessoa física, vai dar dinheiro para o partido. O Partido dos Trabalhadores recebem tanto pra campanha, o meu partido recebe tanto... O voto distrital é uma coisa fundamental para o país hoje, para vincular o representante à região", explicou. Membro de um partido criado em 2011, Otto acredita que, caso a medida seja reprovada pelos brasileiros, um outro “caminho” seria acabar com o financiamento de empresas e com a “promiscuidade partidária”. "Um parlamento com 28 partidos? Você tendo nos EUA dois partidos, o Democrata e o Republicano? [...] [Existem] Partidos cartoriais, que não tem vereador, não tem deputado, não tem prefeito, tem apenas o dono do partido, com um classificador debaixo do braço, que o suor da axila já desbotou a cor classificador, e vendendo o partido. Então tem que acabar com isso. Foi um erro acabar com a cláusula de barreira", criticou.