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Eleito após quase oito anos de Sudesb, Bobô quer ampliar atuação para além do esporte

Por Luana Ribeiro

Eleito após quase oito anos de Sudesb, Bobô quer ampliar atuação para além do esporte
Foto: Glauber Guerra/Bahia Notícias
Presidente da Superintendência de Desportos do Estado do Estado da Bahia (Sudesb) durante os dois mandatos do governo Jaques Wagner, o ex-meia Raimundo Nonato Tavares – mais conhecido como Bobô (PCdoB) – garantiu uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) com 27.242 votos e pretende ampliar sua área de atuação para além do esporte. “Eu vou ampliar. A bandeira principal é o esporte, lazer, mas não apenas isso. Pretendemos trabalhar muito com a questão da valorização do trabalhador, que é prioritária, e políticas voltadas para inclusão social”, afirma. Para elaborar as propostas, direcionadas para “manter e ampliar as conquistas”, que menciona como bandeira histórica do seu partido, ele pretende discutir com os “sindicatos que caminharam conosco nesta jornada”. Natural de Senhor do Bonfim, no centro-norte baiano, o comunista defende também o desenvolvimento de políticas para a região do semiárido, o que pretende articular com o deputado estadual eleito Zó (PCdoB), que tem berço político na região, mais especificamente em Xique-Xique.



Defendendo a camisa do Bahia, onde jogou entre 84 e 89/Foto: Reprodução/Globo Esporte

O Hospital de Senhor do Bonfim, que consta entre as propostas do governador eleito Rui Costa (PT), é uma das proposições que pretende encaminhar assim que assumir seu posto na Casa. Bobô destaca que, além de sua cidade natal, outras sete cidades seriam beneficiadas pela implantação da unidade: Jaguararé, Ponto Novo, Pindobaçu, Andorinhas, Filadélfia, Itiúba e Saúde, que já está na área de influência de Jacobina. Já na área de esporte, com a qual está diretamente relacionado, uma das ideias é aumentar a interiorização das políticas voltadas para o setor, que aponta como marca de sua gestão na Sudesb. Indagado sobre os investimentos em equipamentos esportivos, principalmente para outras modalidades além do futebol, Bobô citou como exemplo as obras realizadas no interior do estado. “A gente se volta muito à capital, mas construímos equipamentos novos, melhorando os que já existiam. Sete piscinas semiolímpicas foram construídas, piscinas públicas, que não existiam. Construímos estádios novos, o estádio de Teixeira de Freitas, pistas de skate no interior, praças de convivência”, enumera. O ex-gestor da autarquia ressaltou também que deseja tornar o esporte “uma política de Estado”. “Ao longo desses últimos oito anos, criamos o Sistema e o Conselho de Esporte e Lazer, mas a criação de uma secretaria de Estado iria sacramentar essas duas estruturas, daria realmente para entender as políticas de esporte e lazer como política de Estado”, argumenta ele, que afirmou “se isso [a implantação da secretaria] não acontecer”, vai lutar pelo fortalecimento do quadro e do orçamento da Sudesb.