Gabrielli classifica declaração de ACM Neto sobre corrupção como 'leviana'

Após o prefeito ACM Neto ter afirmado, em entrevista à Folha de S. Paulo, que o governador Jaques Wagner é “uma das últimas pessoas que têm autoridade para falar sobre corrupção” e ter dado como exemplo a nomeação do ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, para a Secretaria de Planejamento, o titular da pasta classificou a declaração como “leviana”. Em nota, ele negou que seja acusado por corrupção por conta da sua gestão na estatal, entre 2005 e 2012. “As discussões sobre economicidade e pertinência das decisões de investimento no caso da refinaria de Pasadena estão em fase de apresentação de defesa, não havendo, portanto, uma conclusão dos órgãos”, argumenta. Gabrielli ainda afirmou que as críticas do democrata ao PT baiano são “demonstração clara de da preocupação do prefeito à derrota do seu candidato à Presidência da República”. O secretário disse também, em menção às origens de Neto, que um político pode “seguir seus componentes genéticos e optar pelo autoritarismo” ou “procurar investigar as acusações”, e acrescentou que Wagner “certamente, é o segundo tipo de político”.