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‘É como a jabuticaba, é uma invenção brasileira’, diz Aécio, sobre piso da linha da pobreza

Por Maria Garcia/Luana Ribeiro

‘É como a jabuticaba, é uma invenção brasileira’, diz Aécio, sobre piso da linha da pobreza
Foto: Elias Dantas/Ag. Haack/Bahia Notícias
Após ter reafirmado em vários momentos que irá manter os programas de transferência de renda, o que inclui o Bolsa Família, o candidato a Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, afirmou que vai adotar como o padrão da Organização das Nações Unidas (ONU) para estabelecer o limite da linha da pobreza absoluta. A entidade adota como referência US$ 1,25 dólares por dia, o equivalente a R$ 105,9, considerando o atual patamar da moeda norte-americana. “O brasileiro hoje tem que escolher se acredita no governo ou se acredita na Organização das Nações Unidas, porque a propaganda do governo federal estabeleceu o piso de 70 reais: acima de 70 reais, você não está mais na pobreza absoluta. Só que isso é como a jabuticaba, é uma invenção brasileira”, disse o tucano, para quem “aqueles que menos tem e que mais precisam” estão “sendo enganados pelos dados do governo”. Sobre o prazo estabelecido para os projetos que quer implementar na região Nordeste – ele já havia afirmado que o plataforma contempla medidas a ser tomadas em prazo “relativamente curto” – o ex-governador mineiro citou as propostas para curtíssimo prazo. Entre elas, está o aumento de dotações orçamentárias para a saúde e a educação e a conclusão das obras de infraestrutura inacabadas. Para o primeiro ano de governo, se eleito, prometeu que não haverá contigenciamento de recursos para área de segurança pública. Aécio também pretende subsidiar a contratação de pessoal para exercer as funções administrativas das polícias, que ele diz retirar entre 75 mil e 80 mil agentes das ruas. Perguntado sobre o impacto do caráter sonhador de Marina Silva (PSB/Rede), que concorre ao cargo em substituição a Eduardo Campos (PSB), morto em acidente aéreo na semana passada, ele relativizou: “Você é quem está dizendo”, respondeu ele, que disse “ter enorme respeito pela candidata Marina”, mas que acredita que “ninguém tem o time qualificado que nos temos hoje para permitir que rapidamente o Brasil resgate a confiança em si próprio, volte a sonhar com futuro melhor”.