Caso Geovane: Defesa pedirá revogação de prisão temporária de policiais

A defesa dos três policiais militares suspeitos de ter envolvimento na morte de Geovane Mascarenhas Santana, 22 anos, que desapareceu no início do mês após uma abordagem, deve pedir a revogação da prisão temporária de 30 dias do trio nesta quarta-feira (20). “Só vou ter acesso aos autos hoje (ontem), para começar a estudar a melhor forma de colocá-los em liberdade. Vamos revogar a prisão para que possam responder qualquer tipo de acusação”, afirmou o advogado Luciano Pontes, em entrevista ao jornal Correio*. Lotados na Rondesp Baía de Todos os Santos (BTS), o subtenente Cláudio Bonfim Borges, que é comandante da guarnição, e os soldados Jailson Gomes de Oliveira e Jesimiel da Silva Resende estão presos desde a última sexta (15), por determinação da juíza Ângela Bacelar, do 1º Juízo da 1ª Vara do Tribunal Júri. Pontes não quis comentar o depoimento do grupo à Corregedoria da Polícia Militar. “Não posso falar sobre o teor (dos depoimentos), para não haver uma distorção do fato. Confiamos na apuração da Justiça da Bahia e da Corregedoria da PM”, disse ele, que anteriormente informou que os policiais negaram ter participado da morte do jovem. Nesta terça (19), um exame de DNA do confirmou que o corpo decapitado que estava no Instituto Médico Legal (IML) era de Geovane. O pai do jovem, Jurandyr Santana, pediu que o Departamento de Polícia Técnica (DPT) faça um novo exame, comparando as amostras recolhidas no tecido da mão e do corpo, encontrados em locais diferentes, com material genético colhido de familiares.