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‘Não tenho dúvida’, diz vereadora sobre possibilidade de manipulação do Salvador 500

Por Rebeca Menezes

‘Não tenho dúvida’, diz vereadora sobre possibilidade de manipulação do Salvador 500
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
A vereadora Vânia Galvão (PT) disse não duvidar que haja a possibilidade de manipulação de grandes empresas e militantes políticos durante as audiências públicas do Plano Salvador 500, em que a população poderá votar por maioria simples as novas propostas da Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo de Salvador (Louos) e do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU). “Claro que pode haver. Não tenho dúvida disso. Espero que não venha a acontecer mas, se tiver, vamos denunciar”, afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias. A petista aproveitou para cobrar a instalação do Conselho da Cidade, para que pudesse apreciar e opinar o plano antes do envio do texto à Câmara. “É uma lei federal e a prefeitura desrespeita de forma acintosa. Tudo teria que passar pelo Conselho”, reclamou. No entanto, para o líder do governo no Legislativo, Joceval Rodrigues (PPS), a possibilidade “não existe”. “É uma audiência pública. É para ouvir a população. Se fosse assim, quem tivesse grana ia tentar manipular qualquer audiência aberta”, comparou. Ele disse não acreditar que o direcionamento seja possível, já que o processo será acompanhado por diversas instâncias. “Vão ter pessoas do Ministério Público, Procuradoria do Município, Câmara... Essas pessoas vão saber discernir se houver algum problema”, defendeu. De acordo com o presidente da Casa, Paulo Câmara (PSDB), as audiências serão “balizadoras” para a definição do processo. “A prefeitura montou o corpo técnico e já tem um escopo desenhado. Isso será levado para a população e deve chegar até nós com cerca de 80%, 90% pronto, antes de ser homologado”, explicou. Ele classificou a estrutura como um processo “de quatro mãos: Sucom, Ministério Público, Sociedade e Casa Legislativa”.