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Ministro da Justiça diz que legado da Copa foi romper com ‘isolacionismo’ das forças policiais

Por Juliana Almirante

Ministro da Justiça diz que legado da Copa foi romper com ‘isolacionismo’ das forças policiais
Foto: Divulgação/ Ministério da Justiça
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou, durante encontro com secretários de segurança pública que sediaram a Copa do Mundo, nesta sexta-feira (18), em Salvador, que o “legado histórico” deixado pela Copa do Mundo foi a unificação para uma política de Estado para segurança pública. “Com a Copa do Mundo, rompemos uma cultura de isolacionismo, onde cada força policial cumpre seu papel e age a seu modo, com a sua doutrina. Nós conseguimos unificar todos”, avaliou, em conversa com jornalistas. Cardozo acredita que é preciso integrar as forças policiais do Brasil, como aconteceu no Mundial, para criar uma política de segurança pública que seja de Estado e não apenas de governo. “Nós temos que parar com aquele jogo de empurra: 'o culpado é o governo federal, o culpado é o governo estadual'. Não. Nós temos condições de juntos atacar o problema. Esse é o nosso desafio agora”, disse. A reunião entre os representantes de 12 cidades-sede discutiu as novas estratégias para uso dos Centros Integrados de Comando e Controle (CICCs) construídos para o torneio. Segundo o ministro, uma comissão vai estabelecer metas para atuação dos CICCs durante as eleições, com possível presença de integrantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). Os equipamentos também devem ser usados durante a Olimpíada em 2016 e no monitoramento das fronteiras, com atuação inicial nos estados do Rio Grande do Sul, Amazonas, Mato Grosso e Paraná. “Isso nos dará planejamento, integração da área de inteligência, que é fundamental, e integração de operação”, disse. Cardozo afirma que a integração também deve ser estendida para as divisas dos estados, de forma pioneira no Nordeste.