Presidente palestino acusa Israel de cometer genocídio após 160 ataques em uma noite

O presidente palestino, Mahmud Abbas, acusou Israel de promover um genocídio na Faixa de Gaza com sua operação militar. Na noite desta terça (8), a região recebeu mais de 160 ataques aéreos do exército israelense e, de acordo com fontes médicas, ao menos 43 palestinos morreram e mais de 200 ficaram feridos. "É um genocídio; matar famílias inteiras é um genocídio realizado por Israel contra nosso povo", afirmou Abbas em uma reunião nesta quarta-feira (9). Segundo Asraf el Qadra, porta-voz de Emergências da Faixa de Gaza, a maioria dos mortos era civil, como idosos e crianças. Mesmo assim, o ministro da Defesa israelense, Moshe Ya'alon, anunciou que a investida militar deve crescer nos próximos dias. "Estamos assassinando terroristas de diferentes categorias, e esta operação prosseguirá e se intensificará. Por nossa parte, esta não será uma batalha curta. Seguiremos batendo duro no Hamas e outros grupos terroristas", afirmou. A informação foi confirmada pelo porta-voz militar do país, Peter Lerner, que classificou os locais atingidos como plataformas de lançamento de mísseis, armazéns de armamento, quartés do Hamas e “posições de comandos terroristas”. A violência na região se intensificou desde a morte de três jovens israelenses na Cisjordânia no mês passado, seguida do assassinato de um adolescente palestino. Informações da AFP.