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Fiscais temem alta de contrabando durante Copa

Fiscais temem alta de contrabando durante Copa
Foto: Reprodução / Denise Millenia
Funcionários da Receita Federal e policiais federais e rodoviários temem que a falta de estrutura e as fronteiras precárias permitam a maior entrada de produtos contrabandeados durante a Copa do Mundo. Somente no ano passado, foram apreendidos R$ 1,68 bilhão em produtos ilegais nas fronteiras, portos e aeroportos brasileiros. Segundo as entidades, as rotas de maior risco são os limites com Bolívia, Paraguai, Colômbia e Venezuela. "Como o país se preparou para receber os turistas que chegaram e chegarão ao país? Não se preparou, é a resposta. Houve deslocamento para parte dos aeroportos, em número ainda insuficiente, mas nada para as fronteiras", diz o analista Sérgio de Castro, diretor do Sindicato de Analistas Tributários (Sindireceita), em Porto Alegre. Representantes dos policiais rodoviários federais dizem que não há reforço de pessoal, mas, sim, o deslocamento de servidores que atuavam em vias rodoviárias mais próximas.Atualmente, 756 funcionários atuam para fiscalizar, controlar importações e exportações, além de combater o comércio irregular, o tráfico (drogas, armas e munições) em 34 postos, em uma faixa de 16,8 mil km de fronteiras, de acordo com o Sindireceita. O número representa 73% do total necessário, segundo o sindicato. A Receita Federal afirma que o incremento ocorreu em portos e pontos de fronteira, mas não de forma linear e sim de acordo com os jogos, entradas de delegações e torcedores. Além disso, o órgão teria feito cursos teóricos e práticos para as equipes de reforço do controle aduaneiro. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, há um plano para atuar nas 12 cidades-sede da Copa, mas "sem prejuízo de atividades desenvolvidas na área de fronteira". Informações da Folha de S. Paulo.