Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Alunos do Ciência sem Fronteiras foram orientados a racionar alimentos

Alunos do Ciência sem Fronteiras foram orientados a racionar alimentos
Foto: Reprodução
O grupo de estudantes brasileiros que tiveram as bolsas do programa Ciência Sem Fronteiras suspensas começou a retornar ao Brasil nesta semana, e trouxe várias reclamações junto. 80 estudantes do Ciência sem Fronteiras que estavam no Canadá -há mais deles 30 na Austrália- foram chamados de volta por não terem atingido o nível de proficiência no inglês necessário para serem aceitos pela universidade de sua escolha. "No começo foi um sonho, mas, depois de todas as injustiças, é como se tivéssemos recebido uma punhalada nas costas", disse Luana Monteiro Leite, 27. O momento mais tenso teria ocorrido em dezembro de 2013, quando Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) atrasou por quase um mês o pagamento das bolsas. Após relatos de dificuldades financeiras, eles teriam recebido um e-mail de Nathalí Rosado, coordenadora do CBIE, órgão que gerencia o programa no Canadá, que dizia:  "Racionem a sua alimentação, mas não excessivamente (isto é, não cessem de comer).” mesmo e-mail, Rosado recomendou que os estudantes fossem ao banco de roupas e alimentos da Universidade de Toronto para receberem uma cesta de comida gratuita. "Foi um período em que tivemos de racionar comida mesmo", diz Rondinelly Guimarães, 23. Rondinelly e Luana dizem considerar o programa positivo, apesar de tudo. "Mas não podemos ficar calados diante da falta de planejamento e de compromisso", diz Rondinelly. Eles tentarão retomar a vida universitária no Brasil, mas como o semestre letivo já iniciou há dois meses, só devem conseguir retornas às aulas em agosto.