Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Farc negam participação no narcotráfico e defendem debate global sobre drogas

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) rejeitam as acusações de envolvimento direto na cadeia produtiva do narcotráfico, afirmou um relatório sobre terrorismo divulgado nesta quarta-feira (30) pelo Departamento de Estado do governo americano. Além disso, o grupo defende que o problema só será resolvido “se os grandes países consumidores assumirem responsabilidades”. A guerrilha nega que tenha participação direta no plantio, na produção e no tráfico de drogas, como a cocaína, a maconha e a heroína. “A única coisa que fazemos é cobrar um imposto aos grandes capitais que circulam nas regiões em que atuamos”, diz. Andrés París, um dos negociadores das Farc com o governo colombiano, disse que o imposto cobrado, as chamadas vacunas, não estabelecem uma política de colaboração com as máfias do narcotráfico, e que o principal responsável pelo narcotráfico são os Estados Unidos. “Para transformar coca em cocaína são necessários componentes químicos e todos vêm dos Estados Unidos. Vamos ver se eles [americanos] estão dispostos a firmar uma declaração que comprometa as partes a tratar deste tema”, ponderou Páris. No relatório, os Estados Unidos afirmam que a guerrilha colombiana é a principal responsável por atos terroristas e que há provas documentadas da sua participação na cadeia do tráfico de drogas. Em busca da paz, o governo e as Farc conversam sobre o tema na mesa de negociações e esperam fechar um acordo parcial em breve. “Para nós, o narcotráfico só será resolvido quando todos os países, mundialmente, dialogarem e buscarem uma solução comum. Só quando os países poderosos assumirem suas responsabilidades”, destacou Páris. O grupo confirmou que já tem um acordo sobre os cultivos, e que espera que a mesa aprove uma proposta que libere o cultivo para fins medicinais, além de uma abordagem do consumo dentro de uma perspectiva de saúde pública. Informações da Agência Brasil.