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ONU quer investigação imediata de assassinato de coronel torturador

ONU quer investigação imediata de assassinato de coronel torturador
Foto: Wilton Jr. / Estadão Conteúdo
O Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos, em Genebra, pediu a “investigação imediata” da morte do coronel Paulo Malhães, que confirmou à Comissão Nacional da Verdade ter sido torturador durante o regime militar. Após três homens invadirem sua casa, em um sítio em Nova Iguaçu (RJ), o oficial foi encontrado morto na última sexta-feira (25). "Vamos aguardar até que tenhamos mais informações sobre o caso. Talvez amanhã ou depois tenhamos mais informações para nos pronunciar", afirmou Ravina Shamdasani, uma das porta-vozes do Alto Comissariado. O escritório regional da entidade, no Chile, repassará os dados. O delegado que investiga o caso, William Pena Júnior, informou nesta segunda (28) que ainda aguarda o laudo cadavérico do corpo de Malhães. “Não podemos afirmar se houve tortura. Houve, sim, aquelas ameaças e pressões que, normalmente, acontecem nos roubos. É lógico que, em decorrência disso, ele pode ter sofrido infarto”, disse. Na guia de sepultamento do coronel, a causa da morte era edema pulmonar e uma isquemia no miocárdio. Para o delegado, os bandidos procuravam joias, dinheiro e armas e a principal linha de investigação é latrocínio, mas outras hipóteses não estão descartadas. Com informações do jornal O Globo.