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Empresário se sente ameaçado por incorporador e o acusa de falsificação de documentos

Empresário se sente ameaçado por incorporador e o acusa de falsificação de documentos
Cardim acusa ainda advogados responsáveis por processo | Foto: Reprodução
O empresário Mauro Henrique Cardim acusa o incorporador Walter Fernandez Alvares, dono da Fernandez Empreendimentos e Construções Ltda, de ameaçá-lo e falsificar documentos para reaver imóveis vendidos por ele. Ao Bahia Notícias, Cardim entregou uma série de registros que comprovariam as acusações. Ele explicou que, cerca de três meses após fechar a compra de um terreno em Lauro de Freitas e um edifício inacabado em Salvador, e inclusive lavrar as escrituras, começou a ser intimidado pelo filho de Walter, Marcelo Agle Fernandez. Nas ameaças, Marcelo disse que seu pai não poderia ter vendido os imóveis e que um “perito” criaria uma documentação para anular o negócio. Em março e julho de 2012, o empresário registrou dois boletins de ocorrência (BOs) em uma delegacia de São Paulo. Nos documentos aos quais o BN teve acesso, Cardim alega que o segundo BO foi registrado após Leonardo Portugal Aragão lhe informar que foi procurado pela família Fernandez para que falsificasse papéis que lhes garantissem a reintegração do terreno de Lauro de Freitas. Eles o teriam oferecido 20% do valor do local para a realização do serviço. Na última sexta-feira (4), Mauro descobriu que havia uma medida cautelar contra a empresa da qual é sócio, a Incorporare Projetos S/A, que pedia o bloqueio de seus bens por causa de um “Instrumento Particular de Confissão de Dívida” que, segundo ele, é falso. Os documentos forjados apresentariam contradições: falta de cláusulas; cabeçalhos distintos, que identificariam o processo como dois instrumentos diversos; e datas conflituosas, já que a confissão de dívida, além de não especificar sobre o que seria, trazia períodos de pagamento entre 2011 e 2012, quando a assinatura é datada em 2014. Além disso, o sócio da Incorporare S/A teria provas de que o advogado contratado pelos acusadores, Marcio Anselmo Bacellar, está suspenso pela Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia (OAB-BA) por infração disciplinar. Ainda assim, subestabeleceu uma procuração do caso para a advogada Jamile Jambeiro Portela. Mauro Henrique afirmou que deu entrada com pedido de inquérito policial no 15° Distrito Policial de São Paulo para investigar Fernandez, seu filho e os dois advogados citados por falsificação de documento público e particular, falsidade ideológica, estelionato e associação criminosa. Ele disse ainda que, até esta sexta-feira (11), fará uma representação na OAB-BA para pedir providencias contra os advogados Marcio e Jamile.