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'Não há conversa nesse sentido', diz presidente do PDT sobre possível apoio à oposição

Por Evilásio Júnior

'Não há conversa nesse sentido', diz presidente do PDT sobre possível apoio à oposição
Foto: Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados
Apesar de o presidente da Assembleia Legislativa (AL-BA) Marcelo Nilo (PDT) ter aberto a porta para uma possível negociação com o grupo de oposição ao Palácio de Ondina – após ser preterido da chapa de Rui Costa (PT) – o presidente do partido na Bahia, deputado federal Félix Mendonça Jr., ainda não cogita romper a aliança com o governador Jaques Wagner. Nesta quarta-feira (12), o chefe da AL-BA compareceu ao evento de posse do novo secretário-chefe da Casa Civil de Salvador, Luiz Carreira, e posou para fotos com o prefeito ACM Neto (DEM) e o pré-candidato do PMDB Geddel Vieira Lima. "O PDT está forte na base. Não é que o partido descarta ou não descarta [negociar com a oposição], mas não há conversa nesse sentido. Não é por ser ou não ser escolhido que nós vamos mudar ou não. Não nos comunicaram sobre a decisão nem sobre os critérios de escolha. Não há nada oficial. O partido ainda vai ter uma reunião com o governador e ele vai explicar isso. Toda atitude tomada agora vai ser na base do disse-me-disse. Não vamos trabalhar sob hipóteses", ponderou o parlamentar, em entrevista ao Bahia Notícias, sem confirmar uma data para a realização do encontro. O dirigente pedetista não acredita sequer na hipótese de o nome de João Leão (PP) ser anunciado oficialmente esta semana. "Acho que não. O governador vai viajar. Vai passar uma semana fora. No retorno ele chama o partido. Eu sou o presidente do partido e não fui chamado. Para além de o candidato ser A, B ou C é uma questão partidária. Se não formos nós, saberemos o porquê e quais critérios", acredita. Em relação à brecha dada por Nilo para especulações de que poderia marchar com os contrários, Mendonça aposta na própria declaração do presidente da AL-BA em recente reunião da executiva estadual do PDT. "Ele disse que não haveria hipótese alguma de se aliar à oposição ou a Lídice. O máximo que ele iria adotar, se não fosse escolhido, era não se empolgar com a campanha [de Rui Costa] e ficar resignado. Sobre o fato de ele ir à posse de Carreira, eu também parabenizo o ex-deputado. Não tem nada demais. Estão querendo criar um fato político em cima disso", avaliou. Segundo Nilo, se a indicação do PP vier a ser confirmada esta semana, ele vai "sentar com o partido para ver o que nós devemos fazer”.