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Oposição articula CPI da Petrobras para apurar denúncia de propina ligada à gestão de Gabrielli

Oposição articula CPI da Petrobras para apurar denúncia de propina ligada à gestão de Gabrielli
Foto: Reprodução/Marcos de Paula/AE
Representantes de partidos da ala contrária ao governo no Congresso começaram a recolher, nesta terça-feira (25), assinaturas para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) voltada à apuração de irregularidades na Petrobras. A investigação, ambicionada principalmente pelo PPS, DEM, PSDB e Solidariedade, visa analisar denúncias de superfaturamento, pagamento de suborno e má gestão da empresa. Em outubro de 2013, um texto publicado no site Wikipedia por um suposto ex-funcionário do grupo holandês SBM Offshore, que aluga plataformas marítimas, mencionava a petroleira brasileira como uma das beneficiárias de um esquema de pagamento de propina, operado entre 2006 e 2011, período no qual a estatal era comandada pelo atual secretário de Planejamento da Bahia, José Sergio Gabrielli. "Esse fato é grave e exige uma pronta e irrestrita apuração, tanto por parte do Congresso Nacional quanto pelos órgãos do Poder Executivo. A presidente da Petrobras, Graça Foster, anunciou que a companhia abriu uma auditoria para apurar as denúncias. A comissão que está à frente da auditoria tem 30 dias para concluir a investigação. Mas isso não basta. O Congresso tem o dever de acompanhar de perto e apurar a fundo, com o poder de investigação de uma CPI, esse caso de extrema gravidade", afirmou o líder do PPS, deputado Rubens Bueno, em entrevista à Folha de S. Paulo. Para ser concretizada, a CPI precisa de pelo menos 171 assinaturas de apoio na Câmara dos Deputados e outras 27 no Senado.