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Lauro de Freitas: Licitações da Câmara são 'aberrações' para iniciativa privada, diz vereadora

Por José Marques

Lauro de Freitas: Licitações da Câmara são 'aberrações' para iniciativa privada, diz vereadora
Foto: José Marques / Bahia Notícias
Os processos licitatórios abertos pela Câmara Municipal de Lauro de Freitas são tachados de “aberrações” pela iniciativa privada, diz a vereadora Mirela Macedo. Ela foi responsável por enviar relatório à Mesa Diretora da Casa e ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) que acusa o presidente Gilmar de Oliveira (PSD) de superfaturamento e irregularidades em concorrências públicas. Em seu primeiro mandato, a legisladora diz que começou a desconfiar dos atos da Presidência “depois que foi eleita”. “Existia um assédio muito grande por parte dos vereadores pelo cargo e eu não conseguia entender: o presidente tem uma série de ocupações, fica tendo que assinar documento e responder a processo do Tribunal de Contas. Não tem nem tempo de dar apoio à comunidade. E não ganha mais nada por isso”, considerou, em entrevista ao Bahia Notícias. A primeira pista de que existiam problemas na gestão foi encontrada, segundo ela, no Dia Internacional da Mulher, quando a vereadora Rosenaide Brito (PT) queria distribuir uma rosa para cada representante do gênero feminino que estivesse na sessão. “Ela me disse que o presidente não liberou a verba porque a rosa estava muito cara, a R$ 5. Eu disse que conseguiria mais barata em uma loja que compro na [avenida] Bonocô. O vendedor me fez a R$ 2,5, no papel de presente, com entrega em Lauro. Quando dei o retorno à Câmara me disseram que eu não podia comprar porque tinha que ser em tal floricultura”, espantou-se.
 

 
A peessedista afirma que, após outros entraves similares com a administração do Legislativo laurofreitense, decidiu protocolar um pedido com todos os balancetes da Câmara até o mês de maio. O material gerou o ofício protocolado no MP e na Casa. “Muita coisa não foi entregue até hoje. Isso é um micro de muita coisa que ainda tem por trás. Eles deram aditivos de contrato. Não me deram contratos originais. Pedi a folha de funcionários – porque a gente viu que houve funcionários exonerados em janeiro e admitidos em fevereiro – e não deram. Fui obrigada a entrar com um mandado de segurança e notifiquei o Ministério Público”, listou. Segundo ela, “está provado” que existe “superfaturamento”. “Produtos que no mercado custam R$ 0,12 a Câmara adquiriu por 1,93. Agora os órgãos têm que tomar as devidas providências”, cobrou. O vereador Gilmar de Oliveira não atendeu aos telefonemas do Bahia Notícias.