Geddel não nega apoio a Paulo Souto, mas insiste: ‘desejo, quero e trabalho para ser governador’
Por Alexandre Galvão
O peemedebista disse ainda discordar dos critérios de escolha do PT para a corrida eleitoral. “Vai ser um candidato de continuidade do que está aí. A população vai poder escolher se quer o continuísmo ou se quer algo novo, mas que vai preservar o que foi feito de bom”, decretou. O grande número de secretarias estaduais também esteve na mira do político, que questionou a extinção da pasta para Assuntos Internacionais e da Agenda Bahia (Serinter), após a eleição de Fernando Schmidt para presidente do Esporte Clube Bahia, e a funcionalidade da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), ocupada por Nestor Duarte (PDT). “Supõe-se que, se existe uma pasta, é por ela ser importante, né? Aí o secretário é eleito presidente do Bahia e acabam com a pasta. Por que acabou? Era só para tê-lo como secretário? Não serve mais? Outra coisa é a ‘secretaria de administração penitenciaria’. Quais são as funções? Quantos presídios ela construiu? Será que ela serve apenas para agregar apoio político?”, indagou. Para o líder do PMDB, a era petista deve ter logo um fim. “O PT teve sua chance. Fez muito menos do que prometeu e do que as oportunidades permitiam”, finalizou.