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Ex-assessora acusa Ana Rita Tavares de tentativa de extorsão e negligência na morte de animal

Por Francis Juliano

Ex-assessora acusa Ana Rita Tavares de tentativa de extorsão e negligência na morte de animal
Fotos: Alexandre Galvão / Bahia Notícias
Em meio à turbulência que envolve os vereadores Ana Rita Tavares (agora no Pros) e Marcell Moraes (PV), surge um fato para tensionar ainda mais a relação. A ex-verde é acusada por uma ex-assessora, Alexandra Caribé, de tentativa de extorsão e negligência e omissão de socorro a um animal que resultou na sua morte. As denúncias foram encaminhadas ao Ministério Público Estadual e à corregedoria da Câmara de Salvador. Alexandra, que trabalhou com a edil até o começo de junho em cargo de confiança e integrou a ONG Terra Verde Viva, também ligada a Ana Rita, afirma que foi obrigada a devolver parte do salário (R$ 745) porque se recusou a trabalhar todos os dias da semana sem direito a alternativa. “Ela queria que a gente trabalhasse dia de domingo como voluntária, forçadamente, sem pagar extra, sem opção de turno, e disse: quem quiser [trabalhar] é assim, quem não quiser é tchau”, relatou Alexandra, em entrevista ao Bahia Notícias. A outra denúncia parte da negação de socorro que acabou na morte de uma cadela abrigada em um estabelecimento de Ana Rita Tavares. Segunda Alexandra, funcionários do abrigo tentaram o contato com a vereadora em vão, já que o animal teria agonizado por 8 horas e meia. “Ela tem quatro funcionários 24 horas e três carros, um particular e dois corporativos. Os funcionários ligaram avisando que a cadela estava passando mal e ela não foi buscar nem mandou ninguém para prestar socorro ao animal”, relatou. Questionada sobre se as acusações na imprensa não têm motivação política, devidos aos últimos embates entre os vereadores, Alexandra declarou que o motivo real é fazer com que as pessoas conheçam quem é "essa pessoa" e pressionar a Justiça. A veterinária diz que um dos entraves está na Promotoria do Meio Ambiente, em que, segundo ela, Ana Rita teria amigos que podem atrasar ou arquivar processos contra a vereadora. O BN tentou falar com a legisladora até o fechamento da matéria, mas não conseguiu contato.