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ACM Neto vai obrigar empresas de ônibus a abrir 'caixa preta'; nova tarifa só após concessão

Por Rodrigo Aguiar/ Evilásio Júnior

ACM Neto vai obrigar empresas de ônibus a abrir 'caixa preta'; nova tarifa só após concessão
Fotos: Betto Jr/ Ag. Haack /Bahia Notícias
Em entrevista coletiva, na tarde desta quinta-feira (27), o prefeito de Salvador, ACM Neto, atendeu a dois itens da pauta de 21 reivindicações do Movimento Passe Livre. O mais importante deles se refere à chamada "abertura da caixa preta" das movimentações das empresas de ônibus que atuam no município. De acordo com o gestor, todas as companhias terão que dar transparência às planilhas de custo para que o cidadão saiba como é composta a tarifa. Em relação à possibilidade de redução do valor pago pelos passageiros nas catracas, o democrata reiterou que o reajuste só poderá ocorrer após a adoção de medidas de desoneração do setor pelo governo federal. "Tudo isso passa por conta. Para que qualquer redução seja concedida, isso deve ser fruto de novas isenções do governo federal. A prefeitura não tem dinheiro para subsidiar a redução", declarou, ao indicar, sem especificar prazo, que a prometida licitação do sistema, prevista para o segundo semestre deste ano, também poderá impactar no preço, bem como na requerida ampliação da renovação da frota. "Se existir caixa preta, essa concessão vai abrir. De imediato, as empresas terão que apresentar as planilhas de custo. Com a concessão, o novo modelo será apresentado totalmente transparente e seguro. A partir desse novo modelo, será decidida a nova tarifa", estimou.
 

ACM Neto prometeu ainda reativar o Conselho Municipal de Transportes e, para tanto, disse ter pedido ao secretário municipal do segmento, José Carlos Aleluia, a apresentação de um estudo no começo da próxima semana. O prefeito soteropolitano admitiu não ter lido toda a carta emitida pelos manifestantes e disse que, para acatar outros pedidos, teria que se debruçar "item por item, ponto por ponto". Sobre o protesto desta quinta, em frente ao Palácio Thomé de Souza, ele reclamou de militantes políticos infiltrados ao movimento para "provocá-lo". "Neste momento, há de se fazer o debate da cidade e não o debate partidário", criticou. No entanto, ele não quis atribuir a opositores a solicitação de restituição do nome do aeroporto para Dois de Julho, em substituição ao nome do seu tio, o falecido deputado Luís Eduardo Magalhães. "Isso cabe ao Congresso Nacional discutir", resumiu. ACM Neto salientou que se colocou à disposição para receber uma comissão de líderes do grupo, mas o colegiado não foi formado. Segundo o prefeito, a permissão para que a mobilização chegasse até a Praça Municipal partiu dele, com a concordância do governador Jaques Wagner.