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Vereador de Irará, reeleito com quase 2 anos de antecedência, diz que já é candidato a prefeito

Por Francis Juliano

Vereador de Irará, reeleito com quase 2 anos de antecedência, diz que já é candidato a prefeito
Foto: Reprodução
O presidente da Câmara de Vereadores de Irará, microrregião de Feira de Santana, Antonio Carlos Alves, o Carlinhos, (PT do B), reeleito em votação inusitada em quase dois anos de antecedência para o biênio 2015-2016, revelou em mais um “adiantamento” que já é candidato nas eleições de 2016 e com outra ambição. “Eu já sou candidato a prefeito”, informou o edil ao Bahia Notícias. Perguntado sobre a repercussão do caso, tanto na cidade como em redes sociais, o vereador preferiu transferir a responsabilidade para a câmara legislativa. “Quem botou a lei foi eles (sic), eu vou dizer que não quero?”, questionou ao se referir à quase maioria de votos que o consagrou para mais uma representação. Só a vereadora Darci Lima (PT), dos dez votos possíveis, votou contra a passada larga de Carlinhos. “Você tem uma Câmara que foi eleita em janeiro, assumida depois do carnaval, e com menos de 30 dias de mandato, sem ninguém dizer ainda para que veio, fazer isso”, criticou a única vereadora da cidade, que compõe a base de apoio do prefeito Derivaldo Pinto (PT), em que Antonio Carlos também faz parte. O atual presidente do legislativo local, eleito no primeiro dia do ano, foi favorecido por um arranjo dos legisladores que alteraram a Lei Orgânica do Município que impedia a reeleição dos presidentes da Câmara. No dia 12 de março, os vereadores, de forma unânime, aprovaram a emenda 01/2013 à LOM e assim permitiram a brecha por onde passou a reeleição de Carlinhos, consumada nove dias depois. Segundo a vereadora Darci, que também votou pelo direito de se reeleger os presidentes da Câmara iraraense, a decisão foi vista com surpresa. “Eu votei pela reeleição, mas não para que ela acontecesse assim”, declarou. Carlinhos também afirmou que o período de dois anos para o exercício de um gestor da Câmara é insuficiente. “Todo mundo é quatro. Presidente é quatro anos, governador é quatro anos, prefeito e deputado é quatro anos, porque presidente da Câmara tem que ter dois? O cara para no meio do caminho e não faz nada”, justificou.