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Porto Seguro: Policiais Civis que mataram traficante forçaram confissão, diz delegado

Porto Seguro: Policiais Civis que mataram traficante forçaram confissão, diz delegado
Delegado Paternostro concedeu entrevista à imprensa |Foto: Radar 64
Os três investigadores da Polícia Civil da Bahia e o filho de um deles, acusados de matar um preso dentro da Delegacia de Porto Seguro, no último sábado (14), exigiam que a vítima confessasse algum crime. De acordo o titular da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior de Eunápolis, Evy Paternostro, responsável pelo caso, os agentes, que estavam de folga na noite do crime e ainda não tiveram os nomes revelados, teriam agredido Ricardo Santos Dias, de 21 anos, até a morte dentro da carceragem. "Eles queriam que ele confessasse algum crime, mas só teremos certeza sobre o que aconteceu dentro da sala depois que interrogarmos os investigados", afirmou o delegado. Os assassinos, que já são considerados foragidos da Justiça, foram flagrados pelas câmeras de segurança da unidade policial. Segundo Paternostro, os quatro agressores entraram na delegacia por volta das 22h30. Ele informou ainda que a vítima, que já chegou sem vida ao hospital da cidade, havia sido detido na manhã do sábado, no bairro Mercado do Povo, e autuado por tráfico de drogas e porte de arma. Ele é suspeito também de ter matado o comerciante Elinaldo Oliveira Nascimento, de 45 anos, na último dia 11 de julho, em um assalto no Centro de Porto Seguro. "Em depoimentos, os investigadores de plantão contam que os três policiais e o filho de um dos agentes pediram que o preso fosse entregue a eles. Eles levaram o homem para a sala de investigação", revelou Paternostro. O caso envolve o Departamento de Investigação Policial (DDIP) e a Coordenadoria de Operações Especiais (COE), além da Polícia Civil. O secretário estadual da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa, determinou a ida ao município do corregedor-geral da pasta, delegado federal Nélson Gaspar, e a corregedora da Polícia Civil, delegada Iracema Silva de Jesus, para acompanharem as investigações. A polícia tenta localizar os envolvidos que ainda não se entregaram.