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MPT convoca Zara para assinar termo sobre trabalho escravo

A marca de roupas Zara terá que comparecer, no próximo dia 18, a uma audiência do Ministério Público do Trabalho para assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que repare danos causados aos trabalhadores flagrados em regime semelhante ao escravo em São Paulo. A empresa também terá que regularizar sua cadeia produtiva. Ao prestarem esclarecimentos em audiência na Assembleia Legislativa de São Paulo, os representantes da marca, Enrique Huerta Gonzales e Jesus Echeverria, alegaram desconhecer que a condição de trabalho dos funcionários em confecções contratadas pela marca. Segundo o procurador Luiz Carlos Fabre, o fato de a produção ser terceirizada não exime, entretanto, a marca espanhola da responsabilidade pelas condições dos trabalhadores. “A Zara deve fiscalizar as relações de trabalho na sua cadeia produtiva com o mesmo zelo com que fiscaliza a qualidade dos produtos de seus fornecedores”, ressaltou. Caso a grife se recuse assinar o TAC, que ainda não teve os termos divulgados, a procuradoria pretende ajuizar uma ação civil pública contra a empresa.