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Macaúbas: Prefeito decreta emergência por estiagem e é questionado após chuvas

Por Luana Ribeiro

Macaúbas: Prefeito decreta emergência por estiagem e é questionado após chuvas
Foto: Macaúbas On Off
A medida tomada pelo prefeito de Macaúbas, José João Pereira (PSB), conhecido como Zezinho, que decretou estado de emergência no município por estiagem no início de dezembro, é questionado por moradores da região. Segundo relatos dos leitores do Bahia Notícias, tem chovido no município em quantidade acima do que ocorria nos últimos meses, o que gera incompreensão frente à decisão do chefe do Executivo municipal. De acordo com superintendente da Defesa Civil da Bahia (Sudec), Salvador Brito, o fato de ter chovido na última semana não invalida necessariamente o decreto. “Uma coisa não tem nada ver com a outra. O prefeito decretou emergência no momento em que tinha problema. E é evidente em diversos municípios da Bahia essas chuvas que caíram de uma semana pra cá em vários lugares inclusive que estavam em seca”, explica ele, que acrescentou que o estado começa a entrar em um período de chuvas.

Segundo Brito, cabe ao prefeito avaliar, ao fim do tempo que durem as precipitações, se as chuvas foram suficientes para solucionar os problemas enfrentados pela estiagem. O titular da Sudec lembrou o exemplo de Lajedinho, na Chapada Diamantina, que poucos dias após o decreto de emergência, em dezembro de 2013, foi afetada por fortes chuvas que alagaram e destruíram a cidade. “Seabra, Macaúbas, esses município na transição entre a Chapada e Oeste, estão em uma região muito seca. Nós estávamos e continuamos com problemas de déficit hídrico muito grande acumulado desde meados de 2011, apesar de chuvas pontuais”, disse. Brito ainda ressaltou que o ciclo da agricultura nem sempre se beneficia de chuvas concentradas, mas que não sejam contínuas. Apesar da independência do gestor municipal em relação ao decreto de estado de emergência – o Estado apenas homologa o decreto – o superintendentedestacou que a Defesa Civil faz o acompanhamento da situação do município e pode suspender as medidas por parte do Estado e da União, no caso do quadro de estiagem ter sido modificado, sem que o prefeito cesse os efeitos do ato normativo.