Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Municípios
Você está em:
/
/
Geral

Notícia

Oposição ao presidente da Faeb, prefeito de Andaraí quer debate antes de eleições

Por Francis Juliano

Oposição ao presidente da Faeb, prefeito de Andaraí quer debate antes de eleições
Foto: Francis Juliano / Bahia Notícias
Candidato à oposição ao longevo presidente da Federação da Agricultura do Estado da Bahia (Faeb), João Martins da Silva, o prefeito de Andaraí, na Chapada Diamantina, Wilson Cardoso (PSB), quer um debate entre os dois antes da eleição da entidade, marcada para o dia 8 de junho. Segundo Cardoso, Martins – que está há 15 anos na presidência da Faeb – não cumpriu com as obrigações do cargo, além de ter desmotivado e esfacelado a entidade de produtores. “Ele deixou de estruturar a base, de fazer o papel institucional de circular em ministério, bancos e em prefeituras”, disse Cardoso em entrevista ao Bahia Notícias. Segundo o prefeito de Andaraí, Martins também não cumpriu a palavra ao ser conduzido à presidência da Faeb. “Ele disse que ninguém poderia se perpetuar no poder e que não queria reeleição”, criticou. O candidato de oposição questiona até o processo eleitoral, comandado pelo atual presidente. “Eu sou candidato no escuro porque eu não sei quantos sindicatos existem. O presidente sonega informação”, relatou ao se referir ao número de sindicatos aptos a votar. O oposicionista acredita que existam 80 na condição. Antes, a Faeb contava com mais de 150, outro motivo para a artilharia crítica do prefeito de Andaraí. Para Cardoso, a diminuição dos sindicatos seria uma manobra para aumentar o poder da entidade, em detrimento da base. “É uma jogada dele. Quanto menos sindicatos, mais dinheiro em repasses para a federação ”, argumentou. Ainda nas críticas à atual gestão da Faeb, Cardoso diz que as regiões do semiárido e do sul da Bahia foram as que mais perderam na administração João Martins. “Se ele chegar no sul e querer fazer um reunião com produtores, ele não reúne nem dez, tamanha a revolta que ele causou”, declarou.