Reforma política e book rosa
Foto: Divulgação
Considerada a mãe das reformas, aquela que prepararia o País para outras mudanças necessárias, a Reforma Política vem sendo debatida no Congresso, sem, porém, qualquer perspectiva de alteração significativa das atuais regras. O tema é amplo e as propostas são variadas, sendo o financiamento de campanha umas das principais. Manter o sistema atual de doações de empresas ou proibi-las, adotando-se o financiamento público, aquele oficialmente bancado pelo dinheiro público.
Alguns se contrapõem a esta proposta até mesmo com indignação, considerando imoral o governo bancar “ picaretas “ ( palavra que se incorporou ao jargão político a partir de um desabafo do ex-presidente Lula ). Observem o perigo ou a incoerência dessa afirmação, vez que todos os que exercem cargos eletivos são escolhidos pela população. Se são picaretas, são selecionados pela sociedade, através do voto e das campanhas, verdadeiras fanfarras, com distribuição de dinheiro, migalhas e quinquilharias.
Para os que defendem o financiamento público a atividade política é eminente e preponderantemente pública, uma vez que os eleitos cuidarão do destino de toda a população, justificando, portanto, que o Governo financie a campanha, naquilo que seja apenas o necessário para o candidato apresentar-se e poder divulgar suas propostas de trabalho.
Em Verdades Secretas, mais um sucesso da TV Globo e de Walcyr Carrasco, empresários contratam belas modelos para eventos de promoção de seus empreendimentos, estendendo essas companhias para momentos de maior prazer, liberdade e intimidade, o chamado book rosa. A classe política no Brasil é o book rosa dos empresários sem responsabilidade social, que bancam as campanhas eleitorais, em troca de todo tipo de fraude e promiscuidade no exercício do poder, como mostra a Lava Jato.
Tudo indica que a Reforma Política que tramita no Congresso fará apenas ligeira e tímida alteração no book rosa, sem qualquer mudança no formato atual.
Alguns se contrapõem a esta proposta até mesmo com indignação, considerando imoral o governo bancar “ picaretas “ ( palavra que se incorporou ao jargão político a partir de um desabafo do ex-presidente Lula ). Observem o perigo ou a incoerência dessa afirmação, vez que todos os que exercem cargos eletivos são escolhidos pela população. Se são picaretas, são selecionados pela sociedade, através do voto e das campanhas, verdadeiras fanfarras, com distribuição de dinheiro, migalhas e quinquilharias.
Para os que defendem o financiamento público a atividade política é eminente e preponderantemente pública, uma vez que os eleitos cuidarão do destino de toda a população, justificando, portanto, que o Governo financie a campanha, naquilo que seja apenas o necessário para o candidato apresentar-se e poder divulgar suas propostas de trabalho.
Em Verdades Secretas, mais um sucesso da TV Globo e de Walcyr Carrasco, empresários contratam belas modelos para eventos de promoção de seus empreendimentos, estendendo essas companhias para momentos de maior prazer, liberdade e intimidade, o chamado book rosa. A classe política no Brasil é o book rosa dos empresários sem responsabilidade social, que bancam as campanhas eleitorais, em troca de todo tipo de fraude e promiscuidade no exercício do poder, como mostra a Lava Jato.
Tudo indica que a Reforma Política que tramita no Congresso fará apenas ligeira e tímida alteração no book rosa, sem qualquer mudança no formato atual.
* Jaime Badeca Filho é advogado e membro do PSOL de Juazeiro
* Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias