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Presidente do TJ-BA defende auxílio-moradia: 'Não me sinto constrangido em receber'

Por Cláudia Cardozo / Rebeca Menezes / Fernando Duarte

Presidente do TJ-BA defende auxílio-moradia: 'Não me sinto constrangido em receber'
Foto: Jefferson Peixoto/ Ag. Haack/ Bahia Notícias

O novo presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Gesivaldo Britto, defendeu o pagamento de auxílio-moradia para magistrados nesta terça-feira (20), durante um encontro com a imprensa. “O auxílio-moradia é uma lei que procurou compensar para os magistrados o que os deputados federais já tem, que o próprio Executivo tem. Por sinal, é o dobro do que ganha um magistrado. Evidente que ao invés de auxílio-moradia, eles deveriam ter dado um aumento salarial aos magistrados, porque nós estamos sem aumento há mais de 10 anos”, justificou o desembargador. Segundo ele, não há constrangimento em receber o benefício, atualmente fixado em R$ 4,3 mil. “Não é uma mordomia, não é uma excrescência falar isso, porque o Judiciário hoje, creio, está sempre na mídia. Mas os deputados têm auxílio-moradia. Os servidores do Executivo também têm auxílio-moradia. Então eu acho que é lei e eu não me sinto, de maneira alguma, constrangido em receber. Eu até gostaria de receber não o auxílio-moradia, mas o adicional de tempo de serviço que foi retirado. Simplesmente cortaram dos magistrados”, reclamou Britto, ao ressaltar que magistrados não tem o direito de fazer greve como um exemplo dos limites dos direitos dos integrantes da magistratura – “temos que aceitar de bom grado”. “Porque é lei, todos recebem, eu não vejo porque me sentir constrangido em receber”, completou o presidente do TJ-BA.