Eleições MP-BA: Alexandre Cruz quer assessores de jurídicos para promotores

Pela segunda vez, o ex-presidente da Associação dos Membros do Ministério Público da Bahia (Ampeb), Alexandre Cruz, disputa a eleição para o cargo de procurador-geral de Justiça. Com a experiência acumulada na gestão da associação e por atuar como promotor de Justiça em Salvador, ele diz vivenciar e conhecer bem os problemas e carências institucionais. A experiência adquirida, segundo Alexandre, pode proporcionar o fortalecimento do MP-BA. A sua proposta de gestão é baseada na melhoria da estrutura de trabalho. “Além da melhor estruturação, é preciso implantar a função de assessor jurídico, que as outras instituições de Justiça na Bahia têm, os MPs no Brasil inteiro também tem, e a Bahia ainda está atrás nisso”, afirma. A ausência deste profissional, conforme seu entendimento, “impacta diretamente na qualidade, na produtividade, no trabalho e no atendimento a população”. Alexandre Cruz ainda avalia que há “equívocos na representação institucional, que precisam ser objetos de atenção, e no gerenciamento da instituição”. “Nós vivemos um período de carência de recursos e de aumento de demanda, que exige que a instituição tenha alguém a frente com criatividade e com capacidade de gestão”, pontua. Sobre a escolha do governador, com a formação da lista tríplice, ele diz a classe tem a expectativa seja do candidato mais votado, mas assegura que Rui pode escolher qualquer um dos três nomes, pois está previsto na Constituição Federal. “Eu espera que o governador busque conhecer as três candidaturas e escolher o melhor projeto para o MP”, pontua.