Aurisvaldo quer dinamizar MP-BA e melhorar taxa de promotor por habitante

Secretário-geral do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Aurisvaldo Melo Sampaio quer dinamizar a prestação de serviços do órgão e ampliar a quantidade de promotores caso seja escolhido pelo governador Rui Costa. Aurisvaldo, que esteve nesta segunda-feira (19) na sede do órgão para votar, disputa uma das vagas da lísta tríplice que será encaminhada ao chefe do Executivo. "Eu creio que o MP-BA tem muito a fazer pela sociedade, muito a dar. Tem feito muito, mas eu acredito que é possível dinamizar a atuação do MP e potencializar o trabalho que tem feito", avaliou, em entrevista ao Bahia Notícias. O candidato ainda enumerou suas principais propostas de campanha. "As principais são, sobretudo, aquelas de estruturação de nossos órgãos. Estruturação das Promotorias de Justiça, sejam as da capital ou do interior, com o objetivo de prestar melhor esses serviços para a sociedade. Temos a menor relação de promotor por habitantes no Brasil e isso precisa ser sanado. Além disso, os nossos recursos humanos e materiais são ainda insuficientes para prestarmos um serviço adequado, e isso precisa ser urgentemente corrigido. Foi com essa preocupação que coloquei meu nome à disposição dos meus pares", explicou. Questionado sobre quais são os principais problemas enfrentados pela categoria atualmente, Aurisvaldo frisou a questão estrutural. "Os maiores problemas, sem dúvida, são os relacionados à nossa estrutura. Faltam promotorias, prédios próprios ou até mesmo alugados, a quantidade de promotores é baixíssima em relação às nossas necessidades e o nosso pessoal de apoio administrativo também é insuficiente. Temos carências, mas apesar disso os nossos colegas promotores de Justiça têm feito um trabalho heróico. E essas carências precisam ser enfrentadas de maneira urgente", defendeu. Além de Aurisvaldo, também são candidatos Ediene Lousado, que ocupa o cargo atualmente e tenta a recondução; Pedro Maia, integrante da atual administração do MP e coordenador da área criminal do órgão; e Alexandre Cruz, ex-presidente da Associação do Ministério Público da Bahia (Ampeb).