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Moradores do Nordeste de Amaralina denunciam falta de posto de saúde no Carnaval

Moradores do Nordeste de Amaralina denunciam falta de posto de saúde no Carnaval
Foto: DP-BA

Moradores do Nordeste de Amaralina denunciaram a falta de uma unidade de saúde para atender as pessoas no Circuito Mestre Bimba, onde os trios circulam no bairro. A denúncia foi recebida pela Defensoria Pública da Bahia (DP-BA) nesta terça-feira (13). Foi relatado que a Unidade Básica de Saúde Professor Sabino Silva, vizinha à 28ª delegacia da polícia civil, que teria funcionamento nesse carnaval a partir das 18h, não está realizando os atendimentos. Para a defensora pública Xênia Araújo, é razoável que, ao organizar um circuito como o Mestre Bimba, onde passam entre 10 e 15 mil pessoas por dia, os órgãos públicos deveriam disponibilizar uma unidade de saúde para atendimento emergencial centralizada na avenida, próximo às pessoas que estão curtindo a festa. Ainda foi relatado que a Associação de Blocos Circuito Mestre Bimba contratou bombeiros civis para atenderem os foliões durante os sete dias de festa. “Espero que o ano que vem melhore, pelo menos uma base médica para socorro e emergência”, desabafou um dos organizadores do Circuito Mestre Bimba, Geovani Andrade. Ele ainda comentou que muitos casos que poderiam ser resolvidos ali mesmo são encaminhados para Unidades de Pronto Atendimento em outros bairros próximos, como Barris, ou para o HGE, por causa da demora da SAMU. A Defensoria Pública vai solicitar da Secretaria Municipal e Estadual de Saúde (SMS e Sesab) que adotem providências para garantir o funcionamento de postos de saúde no circuito nos próximos carnavais. Os moradores ainda denunciaram que a polícia agiu de forma truculenta na folia do bairro. Segundo os relatos foram usados bombas de efeito moral e gás de pimenta em áreas com presença de crianças. Os fatos serão apurados pela Defensoria, que ainda vai buscar diálogo com a Secretaria de Segurança Pública para esclarecer a situação, pois pelos vários relatos ouvidos, parece haver consenso entre os moradores, ambulantes e foliões, de que os órgãos policiais agem na área sem o devido preparo.