Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Justiça
Você está em:
/
/
Geral

Notícia

Guarda municipal que teria dado celular a presos da Lava Jato vira réu

Guarda municipal que teria dado celular a presos da Lava Jato vira réu
Foto: Reprodução / Blog Mais Pajeú

O guarda municipal Julio Cesar Benitez, acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de entregar aparelhos de celular a alguns presos da Operação Lava Jato, está no banco de réus por crime contra administração da Justiça.  De acordo com o Estadão, o guarda municipal cedeu aparelhos para detentos como o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef. A acusação do MPF aponta que em 24 de maio de 2014 o guarda "dolosamente e ciente da ilicitude e reprovabilidade de sua conduta, ingressou um aparelho celular na carceragem, entregando-o para presos ali custodiados, à época investigados na Operação Lava Jato". A denúncia sustenta que Julio teria promovido a entrada do celular no Setor de Custódia, entregando-o aos presos Luccas Pace Junior, Carlos Alberto Pereira da Costa, Raul Henrique Srour, Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef.  Eles poderiam realizar ligações em diversas horas. "Normalmente cedo pela manhã, durante a noite ou nos finais de semana, consoante extrato de chamadas realizadas pelo referido terminal no período de 24 de maio a 22 de junho de 2014”, consta no texto do MPF. Por considerar que a denúncia possui "indícios suficientes para demonstrar a presença de justa causa para o início do procedimento penal", o juiz Alessandro Rafael Bertollo de Alexandre, da 14.ª Vara Federal de Curitiba decidiu colocar Julio no banco de réus. Em resposta a acusação, a defesa do guarda alegou que na época ele não conhecia as atribuições e às normas legais vinculadas às funções de ‘carcereiro’. "Causa estranheza é o MPF não questionar o que um guarda municipal, sem qualquer formação para atuar como agente penitenciário, e muito menos querer saber qual ato administrativo que deu origem a estas designações”, disse.