Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Justiça
Você está em:
/
/
Justiça

Notícia

Ampeb defende promotores de júri de Kátia Vargas e reforça ausência por motivos de saúde

Ampeb defende promotores de júri de Kátia Vargas e reforça ausência por motivos de saúde
Fotos: Bahia Notícias

A Associação dos Membros do Ministério Público da Bahia (Ampeb), em nota, manifestou apoio aos promotores de Justiça Davi Gallo e Luciano Assis, que participaram do júri da médica Kátia Vargas. A entidade diz que o MP, no exercício de sua missão, "tem a honra de contar com o incansável e valoroso trabalho dos promotores de justiça Davi Gallo e Luciano Assis, que contam com larga e dedicada carreira na efetivação da Justiça, buscando que a sociedade, através dos seus pares que compõem o tribunal do júri, apliquem corretamente a lei e o direito, sem menosprezo ou relativização da vida humana”. Diz que os promotores não “se intimidam à complexidade dos julgamentos e atuam firme na convicção de que a aplicação do direito é devido a quem viola a lei, seja este quem for, independente de sua condição econômica ou social, exercitando o mais autentico conceito de isonomia”. A Ampeb ainda reprovou a nota que circulou nos grupos de Whatsapp da Associação de Advogados Criminalistas da Bahia (AACB) e as críticas aos promotores por deixarem o fórum sem assinar a ata da audiência, “sem sequer consultar os autos, onde constataria a juntada de esclarecimentos subscritos pelos membros do parquet informatizando que a razão da ausência antecipada envolvia questão de saúde, especificamente alta de pressão”. Na nota, a AACB, parabenizou os advogados de Kátia Vargas – José Luís Mendes, Rodrigo Dall’Acqua e Daniel Kignel, pela postura ética que mantiveram durante o julgamento, “não se sentindo ameaçados, acovardados ou prejudicados pela mídia e pelo Ministério Público da Bahia”. Sobre os promotores, a associação lamentou a postura “midiática e desrespeitosa para com a instituição que representam, a juíza-presidente, os familiares das partes presentes, a mãe dos jovens, os jurados e a plateia”. “É inadmissível que profissionais conceituados como os dois promotores, abandonem o plenário do júri da forma como fizeram. Essa postura somente deixa cristalino que a vaidade imatura predominou desde o início, quando do oferecimento da denúncia, trazendo ao caso a certa “certeza” da condenação”, dizia o texto, que ainda ressaltou a postura da juíza Gelzi Maria de Almeida Souza, que conduziu o julgamento.