Defensoria Pública realiza exames de DNA post mortem em Anagé

A Defensoria Pública da Bahia (DP-BA) tem realizado exames de DNA post mortem, realizado após a morte do suposto pai. Em Anagé, no sudoeste do estado, na última sexta-feira (6), a Defensoria realizou mais um exame deste tipo. A professora Marilene Trindade Santos foi uma das atendidas na unidade móvel da Defensoria para fazer o exame e reconhecer um bebê como filho de seu filho. “Faria este exame quantas vezes fosse preciso para reconhecê-lo como filho do meu filho”, disse. A mãe do menino, de cinco meses, Arlene Santos, não sabia o que fazer para realizar o DNA post mortem, pois o suposto pai do seu filho faleceu quatro meses antes do nascimento. Assim que soube da Unidade Móvel na cidade, procurou saber o que era preciso fazer e avisou à professora Marilene. De manhã cedo, ela, Marilene, o bebê o suposto tio da criança realizaram o exame. “Quando contei que estava grávida, ele quis fazer o exame, mas não deu tempo, pois ele faleceu em janeiro e o bebê nasceu em maio”, disse Arlene. “Quando ela fez a ultrassonografia e descobriu que era um menino, pedi a ela que colocasse o nome dele no bebê. O sofrimento pela perda ainda é grande, mas só em carregar o filho dele nos meus braços e saber que sua história continua vai amenizando a minha dor. Quando carreguei ele no colo, pela primeira vez, foi como se estivesse segurando meu filho quando era pequeno”, contou a professora.