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‘Eu voltei muito mais forte do que saí’, avalia Mário Hirs sobre processo no CNJ

Por Cláudia Cardozo

‘Eu voltei muito mais forte do que saí’, avalia Mário Hirs sobre processo no CNJ
Foto: Divulgação / TRE-BA

Acusado de ter se beneficiado de mais de R$ 448 milhões em valores de precatório - dívidas decorrentes de decisões judiciais - e inocentado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o desembargador Mário Alberto Hirs, ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e duas vezes presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) afirmou que a abertura do processo no CNJ foi uma tentativa de “puxada de tapete”. Para Hirs, que entrou na magistratura em 1981, a natureza do pedido foi política e a atual formação do Conselho foi “corajosa” em rever a ação. “Penso eu que as mesmas pessoas que fizeram gestões na época, há quatro anos, para me afastar, voltaram ao cargo agora para tentar de alguma forma conseguir alguma condenação”, avaliou. Para Hirs, o pior prejuízo foi o moral. “Passaram a ideia de que eu teria me beneficiado de valores da ordem de R$ 400 milhões. Eu não paguei um centavo de precatório. Nenhum centavo eu paguei. É uma loucura. Todas as acusações eram indiscutivelmente levianas”, argumentou o desembargador, que ressaltou que tinha “certeza absoluta” de que o resultado seria esse. “Se fosse diferente, seria por conta de uma ordem política. As pessoas vieram me parabenizar e eu sempre disse 'eu não sou inocente porque o CNJ disse que eu sou. Eu sou inocente porque sou desde o início'”, tencionou. O afastamento do desembargador se deu dois meses antes de sua gestão no TJ-BA se findar. Em entrevista ao Bahia Notícias, o magistrado ainda comenta as medidas cautelares concedidas pelo Judiciário, a renovação de gestão da Corte baiana, a necessidade de aumento do percentual financeiro concedido para a Justiça e acerca de suas expectativas para o futuro. “Sou um homem sem grandes perspectivas. Fui presidente do Tribunal, fui duas vezes presidente do eleitoral. Agora é torcer pelos outros. Isso eu faço, para quem quer que seja. Torço para que dê certo.” Clique aqui e confira a entrevista completa.