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AGU recorre de liminar para manter validade de norma da Anac sobre franquia de bagagens

AGU recorre de liminar para manter validade de norma da Anac sobre franquia de bagagens
Foto: Agência Brasil
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai recorrer da decisão da Justiça Federal, que em caráter liminar, suspendeu a resolução que põe fim na franquia de bagagens (clique aqui e saiba mais). O recurso será apresentado através da Advocacia Geral da União (AGU), nesta terça-feira (14), no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3). A Procuradoria-Regional da AGU em São Paulo afirma que a decisão liminar da primeira instância “gera insegurança jurídica e grave lesão à ordem pública, além de representar uma intromissão do Judiciário na competência da agência regulatória”. “A desconsideração do poder normativo da Anac causa grave prejuízo à ordem administrativa ao permitir que o Judiciário se imiscua em questões técnicas e de independência da agência, sem que haja a demonstração de qualquer ilegalidade na edição da resolução. Com a decisão judicial, substitui-se a decisão técnica e independente da Anac pelo entendimento unidimensional do Judiciário, com base em argumentos não comprovados”, afirma na sua petição o procurador-regional da AGU em São Paulo. A AGU quer demonstrar que a resolução que finda com a franquia de bagagens é resultado de “extensos estudos” feitos desde 2012 por técnicos da Anac, e de “amplo debate público”, do qual teriam participado o Ministério Público Federal (MPF) e diversos setores da sociedade civil. Segundo o estudo, 35% dos passageiros viajam sem bagagem e que o peso médio das malas são de 11,5kg. A AGU diz que ação do Ministério Público Federal (MPF) não demonstra qual é a violação ao ordenamento jurídico provocada pela resolução 400/2016, “limitando-se a tecer considerações genéricas sobre a defesa do consumidor”. Segundo o MPF, haverá aumento do custo final das passagens para o consumidor.