Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Justiça
Você está em:
/
/
Justiça

Notícia

OAB lança Censo da Mulher Advogada; pesquisa quer mapear situação no Brasil

OAB lança Censo da Mulher Advogada; pesquisa quer mapear situação no Brasil
Foto: OAB
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) realizará o Censo da Mulher Advogada. A pesquisa foi anunciada na sessão do Conselho Federal, realizada na tarde desta segunda-feira (13), em Brasília. A pesquisa é uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher. O censo pretende fazer um mapeamento completo da situação das mulheres advogadas em todo o país. A sessão solene foi promovida pela Comissão Nacional da Mulher Advogada e foi marcada pela palestra da ministra Delaíde Alves Miranda Arantes, do Tribunal Superior do Trabalho (TST). “Este censo foi idealizado quando a presidente Fernanda Marinela de Sousa Santos presidia a comissão nacional da mulher advogada, foi aprovada por toda a comissão e idealizado diante da necessidade de termos o perfil da mulher advogada brasileira. Para que a partir daí, todos os trabalhos possam ser direcionados de maneira mais técnica e melhor alcançando mais rapidamente a mulher advogada como ela merece e precisa”, disse Eduarda Mourão, atual presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada, Eduarda Mourão. As seccionais da Ordem ajudarão a coletar os dados. Em sua palestra, a ministra Delaíde fez uma análise conjuntural da situação política e econômica e como ela afeta as mulheres. “Estamos vivendo um dos momentos mais difíceis de nossas vidas. Não me lembro de ter vivenciado um momento tão difícil como agora em todos os sentidos. E os momentos difíceis atingem em cheio a mulheres. O desemprego é maior para a mulher, quando falamos de tráfico de pessoas, terceirização, trabalho análogo ao escravo ou crise. Em qualquer um desses temas eles atingem em maior medida e em maior número as mulheres”, afirmou Delaíde. A ministra lembrou ainda de diferentes problemas enfrentados pelas mulheres em diferentes áreas, entre elas, na questão do espaço corporativo e no funcionalismo público. No serviço público, apenas 18% dos cargos são ocupados por mulheres, embora 50% dos cargos públicos sejam preenchidos nos concursos públicos por elas. “Nosso protagonismo está sendo exigido. Precisamos realmente trabalhar por condições melhores, por vida mais digna, por empregabilidade. Todos sabemos a dificuldade pela qual passa a advocacia”, declarou ela. A conselheiro federal gaúcha Clea Anna Maria Carpi da Rocha conclamou uma maior participação das mulheres no sistema OAB. “Com o plano nacional de valorização da mulher, instituído pelo Conselho Federal, com aprovação dos presidentes das 27 seccionais, há a necessidade de implementação do empoderamento da mulher nos destinos da nossa entidade. E essa participação é uma participação ativa, institucional e política. No ano que vem teremos eleições nas 27 seccionais e também em inúmeras subseções. Há necessidade urgente de participação da mulher nos destinos de nossa entidade”, defendeu a conselheira.