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Seap deve apresentar ao MP plano de ação para segurança na Penitenciária da Mata Escura

Seap deve apresentar ao MP plano de ação para segurança na Penitenciária da Mata Escura
Foto: Angelino de Jesus
A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) deverá apresentar em 30 dias um plano de ação para fixar limites perimetrais e fornecer estrutura adequada ao trabalho da guarda de muralhas realizado por policiais militares no Complexo Penitenciário da Bahia, localizado no bairro da Mata Escura, em Salvador. O plano deverá ser entregue ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) e servirá como base para formalização de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). O acordo começou a ser discutido nesta segunda-feira (30), em uma reunião entre a procuradora-geral de Justiça Ediene Lousado, o coordenador e o superintendente de Gestão Prisional da Seap, Cel. PM Paulo César Oliveira Reis e major Júlio César, respectivamente, a procuradora do Estado Luciana Groda e os promotores de Justiça Isabel Adelaide Moura, coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial (Gacep), e Edmundo Reis, de Execuções Penais. A chefe do MP baiano afirma que é necessário regularizar a estrutura e as condições de trabalho do sistema prisional, tanto da parte externa do complexo quanto da guarda de muralhas, como uma forma de garantir as condições necessárias de segurança para a sociedade. “A ausência de muro vulnerabiliza a segurança social”, pontuou. O superintendente de Gestão Prisional confirmou que a estrutura é antiga e que precisa ser modernizada. Ele também informou que estudos já vêm sendo feitos para que sejam promovidas melhorias no sistema de defesa social, iluminação, pistas internas e externas, capinagem e outros. Com base nestes estudos preliminares deverá ser elaborado um projeto básico de reestruturação, que será apresentado ao MP. O TAC deve estipular prazos para cumprimento das ações. Segundo a promotora de Justiça Isabel Adelaide, existe um inquérito civil instaurado a partir de inspeção feita pelo MP no Batalhão de Guardas, que detectou fragilidades no sistema.