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Justiça condena funcionários do Hopi Hari por morte de adolescente em brinquedo

Justiça condena funcionários do Hopi Hari por morte de adolescente em brinquedo
Foto: Elcio Alves/AAN
A Justiça de São Paulo condenou três funcionários do Parque de Diversões Hopi Hari pela morte de uma adolescente, ocorrida em fevereiro de 2012. Um dos condenados, menor de 21 anos, teve a pena extinta pelo decurso do prazo. Outros cinco empregados foram absolvidos porque, de acordo com o princípio da confiança, agiram corretamente no desempenho de suas atribuições e na confiança de que os acusados assim também se comportariam. De acordo com os autos, a menina, que tinha 14 anos na época, morreu ao cair de um brinquedo, que desce em queda livre. Uma falha fez com que a trava da cadeira se soltasse e a jovem foi arremessada ao chão. Os acusados foram denunciados porque se omitiram ao deixar de tomar os cuidados para impedir a utilização da cadeira – desativada há mais de dez anos –, que não possuía cinto de segurança e que havia apresentado problemas no colete de proteção no dia do incidente. O juiz Fabio Marcelo Holanda, da 1ª Vara de Vinhedo, em São Paulo, condenou os réus a dois anos e oito meses de prisão, em regime aberto inicialmente. Entretanto, a pena foi substituída por duas restritivas de direitos, com prestação de serviços à comunidade e prestação pecuniária de um salário mínimo a ser entregue a entidade com destinação social.