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Adep-BA quer que novo chefe da Defensoria priorize concurso e estrutura de trabalho

Por Cláudia Cardozo

Adep-BA quer que novo chefe da Defensoria priorize concurso e estrutura de trabalho
Foto: Adep-BA
Na próxima sexta-feira (27), os defensores públicos da Bahia vão às urnas para formar a lista tríplice com os nomes dos candidatos a defensor público geral, que será encaminhada para o governador do estado, Rui Costa. O atual defensor, Clériston Macedo, tenta reeleição. Ussiel Elionai Xavier Filho, Mônica Christianne Soares Oliveira e Maria Auxiliadora Santana Bispo Teixeira também são candidatos no pleito. Diferente da eleição passada, ocorrida em janeiro de 2015, esta não será marcada pela judicialização. De acordo com o presidente da Associação dos Defensores Públicos da Bahia (Adep-BA), João Carlos Gavazza, as eleições para o biênio 2017-2019 não devem ter grandes polêmicas. “Esse ano, acreditamos que as eleições ocorram de forma tranquila. O debate está sendo tranquilo. Não acreditamos em divergências que levem a uma judicialização”, pontua. Em 2015, o então candidato, e atual defensor público geral licenciado, Clériston Macedo, precisou ingressar com um mandado de segurança para garantir sua candidatura. Gavazza, que tem pouco tempo no cargo de presidente, afirma que desde sua posse, em novembro de 2016, a entidade vem trabalhando em uma agenda para que as eleições aconteçam e que os candidatos consigam expor suas propostas à classe. Para ele, o defensor público geral escolhido pelo governador deve priorizar projetos que reflitam na qualidade de atendimento do cidadão, projetos que melhorem a remuneração da categoria e a estrutura de trabalho, e que aumente o número de defensores, diante do déficit no quadro do estado, se comparado ao número de vagas previstas legalmente. “Nós acreditamos que é fundamental que o novo defensor público se posicione pela estrutura de trabalho do defensor público. Nós ainda temos uma estrutura deficitária. A própria crise no sistema prisional vem refletindo muito a dificuldade de trabalho e requer um melhor olhar do governo para a instituição”, frisa, complementando que com a melhoria da estrutura vem a melhoria da qualidade do atendimento. A associação realizou na tarde desta sexta-feira (20) um debate entre os quatro candidatos. O debate foi dividido em três blocos. Cada um teve oito minutos para se apresentar e falar de suas propostas. No primeiro bloco, os candidatos responsaram oito perguntas feitas por defensores. Não houve perguntas oriundas da sociedade civil. No segundo bloco, os candidatos fizeram perguntas uns aos outros, com temáticas definidas no primeiro momento, e perguntas livres no último. Foram debatidas questões orçamentárias, isonomia com as carreias do Ministério Público e magistratura, diálogo com movimentos sociais, Defensoria Itinerante, interiorização, realização de concursos públicos, estrutura de trabalho e necessidade de servidores do quadro próprio.