Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Justiça
Você está em:
/
/
Justiça

Notícia

Presidente da OAB pede ao ministro da Justiça providências para estruturação de presídios

Por Cláudia Cardozo

Presidente da OAB pede ao ministro da Justiça providências para estruturação de presídios
Foto: OAB
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, pediu providências ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, para resolver o problema dos presídios brasileiros, diante das últimas rebeliões ocorridas nos estados de Roraima e Rondônia. No ofício, Lamachia afirmou que as rebeliões podem trazer “graves consequências para a segurança pública e à incolumidade física e psicológica de detentos e familiares”. As rebeliões ocasionaram 30 mortes. Para o presidente da OAB, é “inegável que a precariedade das instalações nessas e outras unidades da federação revelam o 'estado de coisas inconstitucional' reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em uma ação sobre a responsabilidade do Estado em mortes dentro de presídios. Na época, o Supremo determinou que a União promovesse o descontingenciamento, sem qualquer tipo de limitação, do saldo acumulado do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) para utilização na finalidade para qual foi criado, proibindo a realização de novos contingenciamentos. Segundo Lamachia, desde o julgamento do STF, não foram divulgadas as medidas adotadas para cumprir a decisão do STF, “tampouco informado os valores descontingenciados e repassados aos estados para reformas estruturantes, construção e ampliação dos estabelecimentos prisionais, dentre outras finalidades”. “Cabe ao Estado fazer com que as prisões voltem a ser destinadas a seu verdadeiro propósito, que é garantir a custódia dos presos e a correta aplicação da pena aos condenados”, frisou no pedido. Ainda conforme o ofício, o Portal da Transparência informa que R$ 2 bilhões contingenciados não foram repassados aos Estados, pela qual advocacia “manifestação preocupação com esse cenário” e pede o Poder Público que reassuma o controle das penitenciárias, "sob pena de deixar a sociedade mais vulnerável às consequências da não aplicação correta da lei', e que informe os valores contingenciados e repassados aos estados, além de adotar providências para resolver o problema.