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Cármen Lúcia critica juiz que favorecia amigos: 'Se for juiz, precisa ser sério’

Cármen Lúcia critica juiz que favorecia amigos: 'Se for juiz, precisa ser sério’
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, afirmou em sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que ninguém é obrigado a ser juiz e que o requisito para exercer a função é "ser sério". A afirmação ocorreu durante o julgamento de um magistrado que foi acusado de favorecer amigos em processos. Mesmo com as fortes críticas, Cármen defendeu uma pena menor do que a demissão, que havia sido proposta pelo relator, conselheiro Rogério Nascimento. Cármen votou pela aplicação de censura e a maioria acompanhou o voto da ministra. O juiz Nathanael Cônsoli, que cumpria estágio probatório no Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJ-CE), foi julgado pelo CNJ. De acordo com a Folha, a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) apontou que os processos de amigos do magistrado possuía uma celeridade incomum, além do uso indevido da residência oficial por uma migo do juiz e indícios de que ele morava em cidade distinta da comarca que atuava. "Causa espécie que um juiz que tem apenas dois anos no exercício da função possa ter uma série de questões que não honram a magistratura. Ninguém é obrigado a ser juiz. Se for juiz, precisa ser sério, ou não é juiz, é simples assim", afirmou Cármen Lúcia.


Sessão Plenária do CNJ