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OAB-BA fecha acordo para pagamento de alvarás judiciais durante greve dos bancários

Por Bruno Luiz

OAB-BA fecha acordo para pagamento de alvarás judiciais durante greve dos bancários
Foto: Alexandre Galvão / Bahia Notícias
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA) e a Superintendência da Caixa Econômica Federal em Salvador firmaram nesta quinta-feira (22) acordo para que o banco pague alvarás judiciais a advogados durante a greve dos bancários, que já dura 17 dias. De acordo com o presidente da seccional baiana, Luiz Viana, os pagamentos serão realizados nas agências da Caixa na sede do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA), no Comércio, e na Justiça Federal, em Sussuarana. “Estabelecemos um acordo de recebimento de alvarás judiciais para pagamento através da OAB aqui em Salvador e também para estendermos o acordo no interior, através das subsecções. Estabelecemos acordo para entrar em contato com quatro superintendentes do interior: Norte, em Feira de Santana; Sul, Itabuna; Sudoeste, Vitória da Conquista; e Oeste, em Barreiras”, explicou Viana em entrevista ao Bahia Notícias. O Sindicato dos Bancários participou da reunião. Nesta quinta, o TRT-BA indeferiu liminar impetrada pela Ordem requerendo a reabertura das agências para retomar o atendimento dos alvarás judiciais. Segundo o presidente do sindicato da categoria, Augusto Vasconcelos, a decisão da Justiça do Trabalho reafirmou o “caráter constitucional da nossa greve”. Ele também responsabilizou os bancos pela falta de acordo para dar fim ao movimento paredista. “Nós defendemos mais contratações, fim das demissões, combate à terceirização, redução de juros e tarifas, investimentos em segurança, melhorias das condições de trabalho e atendimento à população”, reivindicou Vasconcelos. A categoria ainda pede reajuste salarial de 14,62%, percentual acima da inflação. Os bancos, entretanto, oferecem apenas 7% de aumento, além de abono salarial de R$ 3,3 mil, o que não é aceito pelos bancários. “É uma proposta que não aceitamos, pois é abaixo da inflação e, ao mesmo tempo, não contempla os outros itens da nossa pauta”, criticou. Após a decisão da Justiça que negou liminar pedindo o fim da greve, Luiz Viana espera agora a marcação de audiência com a categoria. “Eu espero, com esse acordo, poder sentar com Banco do Brasil e também tabular um entendimento, assim como com a Caixa”, declarou.