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Órgãos Públicos debatem atuação conjunta para combater homofobia

Órgãos Públicos debatem atuação conjunta para combater homofobia
Foto: MP-BA
A atuação conjunta do Poder Público no combate a violência contra a população LGBT foi proposta durante o seminário “Diga sim ao amor”, promovido pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), nesta quinta-feira (8). A proposta da atuação conjunta foi apresentada pelo defensor público geral da Bahia, Clériston de Macêdo. "Quanto mais discussão se fizer em relação ao tema, faz com que a cada grupo repense, reflita e, de algum modo, busque soluções conjuntas. Não há uma solução única, nem uma única instituição isolada vai resolver esse problema", afirmou. Durante o evento, foi lançada a campanha do MP “Famílias Contra a Homofobia e LGBTfobia”. Segundo a promotora de Justiça, Márcia Teixeira, a campanha leva o nome de famílias no plural por entender que a formação de uma família vai além do tradicional, de ser composto por homem e mulher. A subcoordenadora da Especializada de Direitos Humanos, defensora pública Eva Rodrigues, espera que das discussões do seminário possam surgir proposições de atuação em conjunto na defesa e garantia dos direitos dessa população. "Estamos falando de tempos sombrios e, acredito que nesses tempos sombrios, é extremamente importante que essas instituições estejam juntas porque todos estamos buscando uma finalidade em comum", declarou. O evento ainda contou com a participação de Avelino Mendes Fortuna, pai do jornalista Lucas Fortuna, assassinado em 2012 por homofobia, em Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco. Atualmente, Avelino represente o “Mães pela Diversidade” de Goiás. Ele contou que perdeu Lucas, mas que a militância pelos direitos das pessoas LGBT o fez ganhar milhares de filhos e filhas em todo o país. “É preciso entender que ter um filho LGBT não é triste. E que pode ser a maior alegria do mundo”, afirmou. Avelino é viúvo e teve três filhos. Lucas era ativista LGBT e foi morto aos 28 anos. O evento também contou com a presença da coordenadora nacional do ‘Mães pela Diversidade, Maju Giorgi, e da representante da entidade na Bahia, Cristiane Sarmento. “Temos que dar mais visibilidade às pessoas transexuais e transgêneres, que são as mais excluídas da nossa sociedade”, disse Maju Giorgi. O coletivo nacional é formado por mães e pais de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Na abertura do evento, a procuradora-geral de Justiça da Bahia, Ediene Lousado, afirmou que a missão da instituição é buscar a felicidade. “Não consigo entender como há intolerância com aqueles que só buscam amar”, pontuou.