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TJ-BA inaugura 'Cartório do Futuro' que busca dar celeridade aos processos judiciais

Por Júlia Vigné/ Cláudia Cardozo

TJ-BA inaugura 'Cartório do Futuro' que busca dar celeridade aos processos judiciais
Foto: Divulgação / AMAB
O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) inaugurou nesta sexta-feira (19) o Projeto Cartório Integrado, que busca reunir unidades judiciais digitalizadas em um único espaço físico. Com o nome “Cartório do Futuro”, o modelo já foi adotado no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP). Foram escolhidas quatro varas para o projeto piloto, que deverá durar inicialmente por seis meses: a 11°, 2° e 5° e a 10° varas de Relações de Consumo da Comarca de Salvador. Segundo Cícero Moura, diretor geral do TJ-BA, o diferencial do cartório integrado é a gestão de pessoas e a gestão dos fluxos de trabalho. “Mudamos toda a forma de trabalhar do cartório tradicional. Os gabinetes continuam atuando de forma independente, mas os trabalhos que eram antes confeccionados por um cartório de cada vara serão reunidos em um único cartório. Nós reunimos quatro varas de uma mesma competência, no caso da Bahia são quatro de relação de consumo”, afirmou Moura. A unidade irá iniciar suas atividades com aproximadamente 16 mil processos. Dentre as varas que serão reunidas, apenas a décima ainda não possui todos os processos digitalizados, mas o procedimento foi acelerado. A integração está sendo realizada no Fórum Anexo Orlando Gomes, no bairro de Nazaré. ”Ele tem uma estrutura que facilita a implantação do cartório integrado porque em cada andar tem quatro varas. A intenção da presidência é que em cada um desse andar tenha um cartório integrado, com o sucesso do projeto piloto”, afirmou. De acordo com o diretor geral, um ponto positivo desse novo modelo é a divisão do trabalho dos servidores, que busca diminuir o problema de falta de pessoal. Os servidores estão divididos em quatro seções: administração, movimentação de processos, atendimento às partes e aos advogados e a última, de cumprimento. “É como se fosse um sistema fordista. Cada equipe faz uma parte e, no final, elas se complementam para que nós possamos dar uma maior celeridade processual, uma melhor qualidade de vida aos servidores e melhor qualidade de trabalho para os magistrados” explicou Cícero Moura. Para a implantação, os cartórios estão fechados desde o dia oito de agosto para que as adaptações físicas fossem realizadas e para que uma capacitação fosse feita com os servidores, buscando entender as competências de cada um para remanejá-los nas divisões administrativas. O projeto piloto deve funcionar durante seis meses, para que os benefícios e as críticas sejam feitas, verificando as reinvindicações da classe de advogados e dos servidores.