Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Justiça
Você está em:
/
/
Justiça

Notícia

Hirs crê que fim do financiamento privado aumentará ‘jeitinho’ de receber doações

Hirs crê que fim do financiamento privado aumentará ‘jeitinho’ de receber doações
Presidente do TRE-BA Mario Alberto Hirs | Foto: TRE-BA
O desembargador Mario Alberto Hirs preside, pela segunda vez, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), que conduzirá as eleições municipais de 2016. Em entrevista ao Bahia Notícias, o presidente do TRE afirmou que, apesar do corte orçamentário que a Justiça Eleitoral sofreu, as eleições deste ano não estarão comprometidas diante do empenho dos servidores. Hirs acredita que o atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, conseguirá uma suplementação para o orçamento da Justiça Eleitoral. O fim do financiamento privado de campanhas eleitorais já estará em vigor no pleito deste ano. O presidente do TRE acredita que a medida não reduzirá o número de ações na Justiça Eleitoral. Pelo contrário. Ele acredita que aumentará a demanda dos magistrados. O desembargador ainda afirmou que defende a proibição de financiamento privado de campanhas, mas pondera que para tudo há um jeito, e questiona qual “jeitinho será dado” para que os políticos recebam recursos de empresas privadas. “Qual o jeitinho será dado? Se for dado, como se detectar? Detectando-se, o que fazer, até mesmo para impedir em novas eleições? Porque, na verdade nós estamos começando um processo novo, antes era permitido, deixou de ser agora. Eu acho que isso vai aumentar e muito o trabalho”, reflete. Ainda na entrevista, o magistrado falou sobre o afastamento da presidente Dilma Rousseff, aplicação da Lei da Ficha Limpa, e uso de redes sociais e aplicativos de trocas de mensagens nas campanhas eleitorais. Mario Alberto Hirs ainda se disse favorável a liberar boca de urna em dia de eleição, diante da dificuldade em fiscalizar todos os postos eleitorais, a favor do voto facultativo por ser “contra tudo que é obrigado”, além de contar um pouco da sua história como juiz na época em que o voto era em cédula e sobre o episódio em que foi dito que ele era o personal stylist  da presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargadora Maria do Socorro, e que a mandou prender os cabelos para dar um “ar mais sóbrio”. Clique aqui e confira a entrevista na íntegra.