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Projeto do TJ-BA para acabar com supersalários é 'engodo', ataca sindicalista

Por Cláudia Cardozo

Projeto do TJ-BA para acabar com supersalários é 'engodo', ataca sindicalista
Foto: Cláudia Cardozo | Bahia Notícias
A presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário da Bahia (Sinpojud-BA), Maria José, afirmou que a entidade é contra proposta que reformula o Plano de Cargos e Salários dos servidores, que pode enxugar os penduricalhos da  folha de pagamento. “O Sinpojud é contra essa minuta, é contra esse projeto, pois ele só prejudica o servidor”, pontua Maria José, mais conhecida como Zezé. De acordo com a sindicalista, os efeitos desse projeto, se for aprovado, só serão sentidos no próximo ano, e que, a economia que é prometida, não será efetivada. Segundo Zezé, as declarações do presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Eserval Rocha, não são verdadeiras. “Ele quer enganar a sociedade, enganar o povo, para prejudicar o servidor. Eu não sei por que o presidente do tribunal tem terror a servidor. O tribunal, sem servidor, não funciona, não vai para frente”, vocifera Zezé, complementando que o projeto é um “engodo”. A sindicalista questiona por que o presidente do tribunal não corta o pagamento do que ela chama de “PAE, Paezinho e Paezão”, em referencia a Parcela Autônoma de Equivalência, recebida exclusivamente por juízes e desembargadores. Zezé também diz que o Sinpojud nunca foi informado sobre o orçamento do tribunal na gestão de Eserval Rocha, e que só terá conhecimento para o próximo ano assim que o Orçamento de 2016 chegar a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). A diretora da entidade de classe diz que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determina a criação de uma comissão para discutir a reformulação do PCS e Eserval Rocha não faz. “Uma coisa é o que Eserval diz na imprensa e outra coisa é o que ele implanta no Tribunal de Justiça”, diz. O Sinpojud solicitou uma comissão para discutir o assunto ao tribunal. O Sindicato dos Servidores Auxiliares do Poder Judiciário (Sintaj) também apresentou um requerimento ao tribunal para garantir o assento dos servidores na comissão que discute a proposta. Mas, de acordo com Antônio Jair, um dos coordenadores do Sintaj, ainda não houve uma resposta se o pleito será atendido. O sindicalista defende que a proposta seja construída em conjunto com os demais representantes dos órgãos do Sistema da Justiça. Ele classifica a postura de Eserval como autoritária, e que a comissão criada pelo presidente, composta somente por juízes, para receber as propostas para reformar o PCS, é um “grupo totalmente suspeito”. Na próxima segunda-feira (5), o Sintaj se reúne em assembleia com os servidores para discutir a questão.