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Carlos Rátis rebate declaração de que ‘advogar no estado é um inferno’

Por Cláudia Cardozo

Carlos Rátis rebate declaração de que ‘advogar no estado é um inferno’
Foto: Bruna Castelo Branco / BN
O pré-candidato a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA) Carlos Rátis afirmou que não se pode falar que “advogar no nosso estado é um inferno”, em entrevista a rádio Tudo FM. A fala remete as declarações do atual presidente e candidato a reeleição, Luiz Viana.  Para Rátis, a declaração deixa os jovens advogados desesperançosos, e é preciso mostrar para quem chega a advocacia neste momento outra perspectiva. “O jovem advogado precisa de uma saída, que não faltam oportunidades, que precisam de boa formação, de ser empreendedor, como lidar com os processos, com os clientes”, pontua. Sobre a atual greve dos servidores e crise do Judiciário, Rátis afirma que as instituições precisam tomar providências imediatamente. Enquanto presidente do Instituto dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (IAB-BA), Carlos Rátis diz que foi chamado para tentar buscar uma conciliação para minimizar os efeitos da greve dos servidores auxiliares do Poder Judiciário, que atuam nos Juizados Especiais. O convite teria partido do Sindicato dos Servidores Auxiliares do Poder Judiciário (Sintaj) para criar uma mesa de negociação para discutir o fim da greve com o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), diante da falta de diálogo com o presidente, desembargador Eserval Rocha. Os efeitos da greve já atingem os escritórios de advocacia, segundo Rátis, que já não conseguem mais pagar o condomínio de seus escritórios. Em conversa com um sindico, Rátis soube da inadimplência de alguns escritórios. “o número de escritórios que não conseguem pagar o condomínio vem aumentando, porque a Justiça estadual está em greve há mais de um mês, a Justiça do Trabalho esse ano foi o caos devido ao problema da dedetização e mais de 90 dias em greve. Então, como é que nos advogados podemos vir a suportar, a adimplir com nossas obrigações. Temos que encontrar uma solução mais rápido possível”, comenta. Nesta segunda (31), o presidenciável esteve no TJ  para tentar marcar uma audiência com Eserval Rocha, mas não obteve sucesso, pois o presidente do tribunal estava em Barreiras, no oeste do estado, inaugurando varas. Mas ele garantiu que está tentando marcar uma conversa com Rocha. Sobre sua candidatura, afirmou que seu nome foi sondado para trazer uma renovação para Ordem. Até janeiro deste ano, eram candidatos naturais a presidência da OAB os advogados Antônio Menezes e Maurício Góes e Góes, candidatos das eleições de 2012. Rátis diz que sua pré-candidatura tem crescido, que tem ganhado novos apoiadores, principalmente dos advogados do interior e dos jovens advogados. Para ele, é preciso de altivez e propostas concretas para enfrentar os problemas da Justiça baiana. As eleições para Ordem baiana deve acontecer no dia 25 de novembro. Rátis já declarou que é contra reeleição para o cargo.