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Em novo encontro, shoppings discutem cobrança de estacionamento para funcionários

Em novo encontro, shoppings discutem cobrança de estacionamento para funcionários
Foto: Ascom/MPT-BA
Um novo encontro para discutir a cobrança de estacionamento para funcionários de shoppings de Salvador foi realizado na tarde desta terça-feira e terminou com o avanço nas negociações e a discussão de valores a serem cobrados pelo serviço. De acordo com o Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA), que vem conduzindo as mediações para um acordo entre lojistas, funcionários e representantes dos shoppings, na reunião desta tarde, que contou com a presença de representantes de sete centros de compra da capital, associações de lojistas, além de comerciários e bancários, os shoppings se comprometeram a realizar um levantamento para apontar o número exato ou aproximado dos funcionários de lojas e outros estabelecimentos que usam vagas em cada shopping. “Acredito que agora com esse levantamento vai ser possível discutir sobre bases reais, uma vez que os shoppings poderão saber o impacto que uma isenção ou mesmo uma cobrança subsidiada teria sobre o faturamento geral do estacionamento de cada um deles”, explicou a procuradora Cleonice Moreira, que conduz a mediação. Ela informa que já existe um pré-acordo para garantir que durante o período em que a negociação estiver em curso no MPT os centros comerciais cobrem taxas mensais de R$110 para carros e de R$70 para motos dos funcionários de lojas, bancos e outros estabelecimentos. O Lapa e o Piedade apresentaram situação diferente dos demais. Ambos alegam número reduzido de vagas em comparação com o tamanho dos empreendimentos. No Piedade, a solução provisória é a de disponibilizar 43 vagas gratuitas para funcionários de estabelecimentos e 10% das demais vagas disponíveis para regime de mensalista mediante pagamento de taxa de R$150. “Essas soluções não são o que estamos construindo aqui, mas já amenizam o impacto da cobrança. Acreditamos que agora com o estudo, poderemos efetivamente tratar de um acordo em bases reais”, avaliou o procurador Pedro Lino de Carvalho Junior, que também participou da reunião.