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Servidores do Judiciário desmentem informações do governo federal sobre reajuste

Servidores do Judiciário desmentem informações do governo federal sobre reajuste
Foto: Reprodução
Os servidores do Judiciário desmentiram informações enviadas pelo Ministério do Planejamento e Orçamento à imprensa a respeito do reajuste da categoria. Por meio de nota, a Agência Fenajus reiterou que os servidores não têm recomposição salarial há oito anos e que não tiveram aumento de 100% entre 2006 e 2008. "Os reajustes de 2006 a 2008 referem-se a parcelas da reestruturação da carreira em 2006, corroídas pela inflação do período", explicou a Agência. Segundo informado, o reajuste de 53% a 78,56% impactaria o orçamento federal em R$ 1,5 bilhões, diferentemente do reajuste salarial aprovado pela presidente Dilma Rousseff (PT) ao seu salário, do vice-presidente, dos ministros de Estado e do Supremo Tribunal Federal (STF), procuradores, deputados e senadores. Em dezembro de 2014, às vésperas de anunciar o ajuste fiscal, a petista aprovou aumento salarial que gerou impacto de R$ 3,8 bilhões no orçamento do governo. A Agência Fenajus desmentiu ainda a afirmação de que o salário dos analistas e técnicos do Judiciário é o maior entre os três poderes. No Judiciário, o salário de um analista hoje é de R$ 8.803 e ficaria em R$ 13.974,71 com o reajuste integral, em julho de 2017. Enquanto isso, um analista do Ministério do Planejamento ganha aproximadamente R$ 15 mil. No Legislativo, a diferença é de 45%, em que um analista ganha R$ 20.384,43. Os técnicos do Executivo ganham quase R$ 5.700, contra aproximadamente R$ 5.400 do Judiciário. Após 13 anos na carreira, o técnico do Judiciário passa a receber R$ 8 mil, enquando o do Executivo, R$ 10 mil.